A nova gasolina que começa a ser vendida nos postos a partir desta segunda-feira (3), terá um padrão de qualidade maior, se comparada com a que é vendida atualmente. Além disso, será mais difícil de ser adulterada e pode proporcionar um ganho de desempenho e economia nos veículos em torno de 5%, mas apenas nos motores mais modernos. O novo combustível também vai custar um pouco mais caro.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) estipulou que as distribuidoras terão até 60 dias para esgotarem os estoques da gasolina antiga. O prazo para os postos é de 90 dias. A partir daí, começa a fiscalização da ANP, que vai cobrar os novos padrões de formulação do combustível. A nova gasolina será vendida nas mesmas versões da atual: comum, aditivada e premium.
A doutora em Química e especialista em regulação da ANP Ednéia Caliman, conta que a mudança aproxima o padrão da gasolina no Brasil ao que é praticado na União Europeia, que já havia sido acompanhado por países como a Argentina e o Chile. Os parâmetros também ficarão mais parecidos com os usados nos Estados Unidos.
“A gasolina está sendo melhorada para que os motoristas não sintam problemas com a qualidade, não sintam perda de potência, não sintam falhas de partida, não observem problemas de falha de detonação. Não há necessidade de nenhum ajuste nos veículos para o recebimento dessa gasolina. Muito pelo contrário. Ela está vindo justamente para se adequar às novas tecnologias e mesmo para um veículo antigo, não há nenhum problema”, afirma.