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Compras on-line marcam o Natal de pandemia do coronavírus

Com a alta aprovação do home office, diversas empresas já definiram que o modelo vai continuar

A pandemia mudou os hábitos de compra da população. Além do isolamento social, que trouxe a necessidade de fazer compras de forma on-line, a inflação e os altos níveis de desemprego foram decisivos na hora de o consumidor usar a carteira. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,2% entre novembro e dezembro, para 72,1 pontos, mas ainda recua 25,1% em relação a dezembro de 2019.

Segundo a pesquisa, 55,7% dos entrevistados em dezembro afirmam que consumirão menos nos próximos meses. O número é menor do que o registrado em novembro, quando essa parcela de indivíduos representava 57,2%, porém bem mais alta do que em dezembro de 2019 (37,6%). Já o levantamento da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que os números de transações on-line deste ano bateram R$ 105 bilhões, o que revela que, dos que fizeram compras este ano, boa parte optou pela internet.

Varejo

Varejistas também perceberam um aumento nas vendas de fim de ano, assim como nas vendas feitas de forma on-line. A empresária Karol Ferreira, dona da Graciosas Moda, loja de roupas femininas, reforça que os consumidores deixam tudo para o último minuto. “As pessoas sempre deixam para em cima da hora, e nesse momento eu vejo muitas pessoas aglomerando em shoppings e feiras, usando máscaras, mas não deixando de ir fazer suas compras de Natal”, acredita.

Fonte: Correio Braziliense

 

 

 

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