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Confrontos suspeitos

Dia sim outro também, suspeitos de praticarem crimes em Sergipe são mortos pela Polícia. A explicação para tantos óbitos é que os acusados reagiram à voz de prisão, atirando primeiro contra os policiais. Só nos últimos 19 dias, 12 pessoas morreram nestes propalados confrontos. É deveras muito estranho que a ousadia dos bandidos tenha aumentado de forma considerável justamente após a mudança no comando da Segurança Pública. Longe de se querer levantar qualquer suspeição contra ninguém, mas não se pode esquecer os recados dirigidos à bandidagem pelo comandante da Polícia Militar, coronel Marcony Cabral, e pelo secretário da Segurança Pública, João Batista. O primeiro avisou ao tomar posse: “Seja honesto ou saia de Sergipe”. O outro foi mais direto: “Em Sergipe, bandidos e vagabundos não vão se criar”. Não se defende que nossos valentes policiais enfrentem criminosos frios e sanguinários com balas de hortelã, mas alguém precisa investigar melhor estes anunciados enfrentamentos, até para por fim às suspeitas de que há execuções. Refém da criminalidade, a sociedade exige uma resposta dura da Segurança Pública, porém não pode concordar com o olho por olho, dente por dente da lei de talião.

Emprego novo

E o ex-secretário da Segurança Pública, Mendonça Prado, está de emprego novo. Foi empossado presidente da Agência Reguladora de Serviços do Estado de Sergipe. Mendoncinha substituiu o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), que entregou o cargo há 15 dias. A Agência tem a função de regulamentar as concessões concedidas pelo estado, como saneamento básico, transporte e gás canalizado.

Desempregado

O engenheiro e ex-deputado estadual Ismael Silva (PR) foi exonerado da Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Sergipe. Mesmo surpreso com a exoneração, Ismael disse ter sido demitido porque o deputado federal Jony Marcos (PR), que o indicou para o cargo, votou pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele estava à frente do DNIT no Estado desde agosto de 2015.

Tudo como dantes

O governo federal revogou as portarias exonerando o petista Sílvio Santos da Superintendência do Ibama em Sergipe e nomeando-o para a Superintendência Regional do Trabalho (SRT). Em outro ato, ele será renomeado para o Ibama, enquanto o jornalista Nilson Socorro permanecerá na SRT. As mudanças ocorreram para que o deputado Adelson Barreto (PR) indicasse um apadrinhado para o Ibama, mas como o parlamentar votou favorável ao impeachment da presidente Dilma, tudo foi desfeito.

Falastrão

Ao discursar sobre a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o vereador aracajuano Agamenon Sobral (PHS) criticou a falta de preparo dos deputados federais. E para não perder a oportunidade de expor sua fanfarronice disparou: “O cidadão que sai de casa para dar um voto a um deputado federal desse, merece uma surra”. Misericórdia!

Grana no bolso

A Assembleia paga hoje os salários dos servidores referentes a este mês. A grana entra na conta da galera tão logo o governo faça o repasse do duodécimo para aquele poder. O presidente do Legislativo, deputado Luciano Bispo (PMDB), informa que para manter as obrigações em dia, tem determinado a mais absoluta economia dos recursos, e conversado com o governo sobre o repasse mensal que os Poderes têm direito.

Energia mais cara

A partir da próxima sexta-feira, os sergipanos vão pagar mais caro pela energia consumida. A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a Energisa majorar em 5,6% a tarifa cobrada aos consumidores residenciais. As indústrias pagarão 4,74% a mais pela energia. A distribuidora atende 731 mil unidades consumidoras localizadas em 63 municípios de Sergipe. 

Inimigos do povo

Você ainda lembra os nomes dos vereadores que, em 2013, votaram pela criação da Taxa de Iluminação Pública de Aracaju? Para refrescar a memória da população, a coluna publica a relação dos inimigos do povo: Agamenon Sobral (PP), Anderson de Tuca (PRTB), Augusto do Japãozinho (PRTB), Doutor Agnaldo (PR), Doutor Gonzaga (PMDB), Robson Viana (PMDB), Pastor Jony (PRB), Jailton Santana (PSC), Manoel Marcos (DEM), Renilson Félix (DEM), Pastor Roberto Moraes (PR), Max Prejuízo (PSB), Ivaldo José (PSD), Adriano Taxista (PSDB) e Valdir Santos (PTdoB). Apesar de declarar publicamente apoio ao indecente projeto, o presidente da Câmara, Vinicius Porto (DEM), não votou, pois pelo regimento ele só vota em caso de empate.

BRT paraguaio

As ordens e contra-ordens sobre a aplicação de multa a quem invadir as faixas azuis e brancas do BRT paraguaio, deixam claro que a Prefeitura de Aracaju está perdidinha da Silva Xavier. Primeiro, foi anunciada uma multa de R$ 191,54 e apreensão do veículo para quem trafegasse nas faixas destinadas ao transporte coletivo. Depois se anunciou a redução da multa para R$ 54 e, por fim, desistiram de cobrar qualquer valor. Estas idas e vindas atestam que o BRT meia boca tem deixado o pessoal da SMTT mais perdido do que minhoca em galinheiro. Aff, Maria!

Auxílio-vergonha

E o deputado estadual Georgeo Passos (PTC) está preocupado com a sangria do erário sergipano por conta do pagamento de auxílio-moradia a magistrados, procuradores, promotores de Justiça e conselheiros do Tribunal de Contas de Sergipe. “São R$ 4,3 mil por mês para cada beneficiado. Imagine quantos milhões serão gastos para pagar o retroativo?”, indaga o parlamentar. Ele já pediu maiores informações sobe o auxílio-vergonha ao TCE, ao Judiciário e ao Ministério Público, mas somente o primeiro lhe respondeu.

Caça as bruxas

A depender do deputado federal João Daniel (PT), o governo exonera todos os ocupantes de cargos em comissão indicados por políticos que votaram favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele se reúne hoje com o presidente do PT sergipano, Rogério Carvalho, para tratar sobre o assunto. Portanto, deve colocar a barba de molho quem foi indicado para algum cargo federal pelos deputados Valadares Filho (PSB), Jony Marcos (PR), Adelson Barreto (PR) e Fábio Reis (PMDB).

Banco de reserva

O senador sergipano Eduardo Amorim (PSC) é suplente na Comissão Especial do Impeachment constituída pelo Senado. Segundo ele, “a decisão da Câmara dos Deputados, jurídica e politicamente irreparável, não saiu do nada, teve toda sua origem na maneira de governar o país nos últimos anos”. Para Amorim, “o que mais importou não foi o interesse nem o bem-estar do povo, e sim uma ânsia desmedida dos petistas em se perpetuarem no poder”. Então, tá!

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