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Conta de luz está mais cara

As bandeiras tarifárias refletem os custos da geração de energia elétrica

A bandeira tarifária vermelha patamar 2, aplicada nas contas de luz neste mês terá um custo adicional 52% superior ao cobrado nas tarifas de junho. O peso no bolso das famílias será sentido pelas coletas realizadas agora em julho e sinalizadas nos boletos que vencem em agosto.

Conforme decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a cobrança extra para as contas neste mês será de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, ante R$ 6,243 cobrados até junho passado. O aumento no valor da bandeira tarifária corresponde a um sinal claro de que consumir energia até a chegada do próximo período úmido está mais caro devido à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Agora, a Aneel já abriu consulta pública e prepara um novo reajuste para ser julgado no mês de agosto, quando a bandeira vermelha nível 2 pode subir para até R$ 12 a cada 100 kWh consumidos, valor quase 92% superior ao cobrado no mês passado. O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara.

A incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica segue com os mesmos percentuais de descontos, entre 10% e 65%, dependendo da faixa de consumo das famílias.

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