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Corpo de artista lagartense foi cremado neste sábado no Rio

Lino Corrêa era sobrinho-neto do jornalsita lagartense Joel Silveira

O corpo do artista lagartense Lino Corrêa foi cremado, neste sábado (15), no Rio de Janeiro. Vítima de uma parada cardíaca, o ator morreu, quinta-feira (13). A vereadora Emília Corrêa (Patriotas), irmã de Lino, informou que, diante das dificuldades para transladar o caixão para Sergipe devido a pandemia da Covid-19, optou pela cremação, que ocorreu no Crematório e Cemitério São Francisco de Paula Catumbi. O irmão do artista, radialista Paulo Corrêa, viajou para a capital carioca, na sexta-feira (14 ), objetivando cuidador do ato fúnebre. A Câmara Municipal de Aracaju decretou luto oficial por três dias em memória do “ator, escritor, jornalista e dentista”. Era assim que Lino gostava de se apresentar.

Filho do saudoso empresário lagartense José Corrêa Sobrinho, o artista morava no Rio de Janeiro há 38 anos. Sua carreira como odontólogo, iniciada em Sergipe, continuou no Rio, mas foi lá onde ele pulou de cabeça nas artes cênicas, atuando em peças teatrais e participando de minisséries, novelas, cinema e programas de humor. Lino Corrêa também é autor dos livros “Dez Vidas, Meu Olhar Sobre Elas” e “Dez Homens de Vanguarda”, obras em que homenageia dez importantes personalidades, entre homens e mulheres, que fizeram história no Brasil.

O sergipano Lino Corrêa chegou ao Rio de Janeiro em 1982, para fazer um curso de especialização em Periodontia.  O dentista  decidiu ficar. Foi modelo, ator de fotonovelas, ator de novelas, jornalista e escritor. “Escrevo desde a adolescência. Sobre turbulências”, relembra Corrêa, que continuou dentista porque “gosto e ajuda a pagar as contas”.

Sobrinho-neto de Joel Silveira

Sobrinho-neto do repórter Joel Silveira, um dos maiores expoentes do jornalismo brasileiro, Lino Corrêa indica um livro do tio-avô para Literatura é bom pra vista. “Chama-se Dias de Luto e conta a saga de nossa família Corrêa Silveira. A obra de meu tio-avô Joel Silveira me tocou profundamente. Aprendi com aquele homem por que a literatura é capaz de abrir nossa mente. A gente viaja sem passagem e, ao mesmo tempo, a gente se conhece internamente”.

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