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Covid-19: aluna de Medicina e enfermeiras estavam na festa privê

Jovens afrontaram o decreto ao se aglomerarem em festinha

Entre os 10 jovens que promoveram uma festinha particular, numa afronta ao decreto do governo proibindo aglomerações, estavam uma estudante de Medicina e duas enfermeiras. A informação foi dada ao portal Itnet pela delegada de Polícia Luana Guedes. Ela é a responsável pelo inquérito que pode incriminar a dezena de rapazes e moças por desrespeito à medida sanitária e desobediência civil. A festinha privê aconteceu na cidade de Macambira, localizada na região agreste de Sergipe.

A delegada disse já ter identificado todos os participantes da festa, tendo, inclusive, tomado o depoimento de alguns. “Eles admitiram ter desrespeitado as medidas de saúde preventivas impostas pelo decreto governamental. Os jovens contaram à delegada Luana que a festa teve por objetivo assistir shows musicais transmitidos pelas plataformas digitais. Um dos rapazes confessou que só estava brincando com a mãe quando tirou onda com a cara da Polícia ao postar no instagram o seguinte: “Mãe, eu gosto de casa cheia, não adianta reclamar. A farra é aqui”.

Outro caso

No mês passado, a Polícia Civil indiciou um grupo de jovens que tirou fotos ao lado das placas que orientam a população a não frequentar as praias de Aracaju nesta época de pandemia. Eles vão responder pelos crimes de infração de medida sanitária e desobediência, previstos nos artigos 268 e 330 do Código Penal. Foi lavrado contra o grupo um Termo de Ocorrência Circunstanciado, já encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. A investigação deste caso, que teve grande repercussão em Sergipe, ficou a cargo da delegada de Crimes Cibernéticos, Rosana Freitas.

 A infração passou a ser apurado pela Polícia depois que os jovens postaram nas redes sociais as fotos ao lado de placas da Administração do Meio Ambiente (Adema). Rindo, eles insinuaram que estavam gozando da proibição determinada pelo governo de Sergipe para impedir a propagação do coronavírus. Ao comparecerem à Delegacia de Crimes Cibernéticos, os jovens negaram a intenção de afrontar a proibição do governo para uso das praias, mas isso não impediu que fossem indiciados criminalmente.

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