O fim do ano está chegando e começa o período de muita movimentação no comércio. São muitas as ofertas atrativas, que visam abocanhar os recursos “extras” obtidos pelos trabalhadores com o 13º salário. No entanto, a educadora financeira Carol Stange alerta que o ideal é evitar gastos desnecessários e usar esses valores para quitar as dívidas.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que, em setembro passado o percentual de famílias inadimplentes no país atingiu a marca de 30%, o índice mais alto da série histórica iniciada em 2010. Já a parcela de famílias endividadas, ou seja, com qualquer dívida em atraso, também bateu recorde no país em setembro, chegando a 79,3%.
Dessa forma, Carol diz que a primeira parcela do 13º salário, que deve ser recebida pelos trabalhadores até o próximo dia 30, já deve ser usada nessa quitação de débitos. Dessa forma, é possível equilibrar a vida financeira para começar o ano de 2023 no azul. “Com um cenário de inflação, mudança de governo e possível recessão de alguns países, é preciso cautela nos gastos nos próximos meses”, alerta a especialista.
Organize as contas
A especialista diz que o fim do ano é um período marcado por feirões “Limpa Nome”, que são organizados pelas instituições bancárias e financeiras para quitação de dívidas. Esses eventos costumam ser excelentes oportunidades para quem carregou pesados boletos, carnês e faturas durante os últimos meses e gostaria de entrar no próximo ano livre, sem estar devendo no mercado. Se a sua dúvida estiver entre “quitar as dívidas ou começar a investir”, preste atenção nos juros cobrados das dívidas versus os juros a serem recebidos nos investimentos.
Fonte: Metro Jornal