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10 de maio de 2016
Waldir Trapalhão
10 de maio de 2016
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Doação de medula óssea

O curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sergipe, em parceria com o Hemose, realizará a 2ª edição do Cadastro de doadores de medula óssea: uma questão de responsabilidade social. A coleta de sangue será realizada nesta terça-feira (10), durante todo o dia, e à noite, das 18h30 às 21h45, nos laboratórios de Enfermagem da faculdade, localizada na rua Teixeira de Freitas, 10, bairro Salgado Filho, em Aracaju. Trata-se de uma simples doação de sangue, não sendo preciso estar em jejum. Qualquer pessoa entre 18 e 54 anos e que tenha boa saúde, poderá se tornar um doador voluntário de medula óssea.

Os dados pessoais do doador e os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes de todo o Brasil que necessitam de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador será consultado para confirmar se deseja realizar a doação. Importante: os doadores que forem na Estácio de Sergipe na terça-feira devem levar um documento de identidade (RG) e apresentar dois números de telefone de pessoas da família.

Doadores convocados

“A doação de medula óssea salva vidas e não altera em nada a vida do doador. O Brasil tem uma média de 3 milhões de doadores cadastrados. Mas, infelizmente, esse número não atende à demanda, e a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em 100 mil. Portanto, quanto mais doadores cadastrados nós tivermos, melhor”, esclarece Ruth Cristini Torres, hematologista, professora da Estácio de Sergipe e coordenadora da campanha na faculdade. Segundo ela, na campanha efetuada em 2014, foram cadastrados 564 doadores, dos quais dois já foram convidados devido a possível compatibilidade com algum paciente.

A professora revela que a realização do cadastro permite aumentar as chances de salvar pacientes que precisam de transplante, “além de desenvolver a responsabilidade social nos acadêmicos do nosso curso de Enfermagem”. O número de doadores voluntários tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Em dezembro de 2013, já existiam 3,24 milhões de doadores inscritos. No entanto, a necessidade é bem maior.

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