Com a constatação, por meio dos boletins diários, de que a curva pandêmica da Covid-19 está cada vez mais acentuada em Sergipe, todas as medidas de precauções se tornam indispensáveis para evitar a contaminação pelo coronavírus. Entretanto, o cotidiano nos conduz a atitudes que podem nos deixar vulneráveis ao contágio da doença durante o contato com objetos e mercadorias que ingressam em nossa casa.
Se a embalagem daquilo que solicitamos por delivery, por exemplo, não estiver devidamente higienizada, ou se a mesma não for descartada como sugerem os profissionais da saúde, estaremos vulneráveis à doença. E como sabemos que receber entregas em casa é algo inevitável, precisamos ficar atentos ao cumprimento dos protocolos exaustivamente divulgados pelas mídias sociais, como usar a máscara, lavar bem as mãos etc.
Desinfetar com álcool
Quanto ao ato de receber a mercadoria, a primeira providência é desinfetar com o álcool 70% ou com uma porção de hipoclorito de sódio (água sanitária), fazendo a diluição numa proporção de 25 ml do produto para um litro de água. “O ideal é fazer o borrifo sobre a embalagem recebida. E se a embalagem estiver sobre uma superfície, ela também deve ser higienizada”, explica a coordenadora de Biomedicina da Universidade Tiradentes, professora Patrícia Almeida.
Feito isso, é necessário descartar as embalagens em locais devidamente seguros. Se houver necessidade de reutilização das embalagens os procedimentos de segurança na higienização devem ser redobrados.
Não toque na máscara
Ela lembra que o mais importante é que, até o fim do procedimento de desinfecção da mercadoria, a pessoa não toque, sob nenhuma hipótese, na máscara sem que antes tenha higienizado bem as mãos. Outro cuidado igualmente necessário é quanto ao recebimento de correspondências ou encomendas em que a pessoa necessite assinar.
“Utilize a sua própria caneta, e se não a tiver, cubra com um pedaço de papel a parte da caneta do entregador, esteja de máscara e mantenha distância de pelo menos um metro e meio da pessoa “, aconselha a Biomédica, lembrando que todo cuidado é pouco e absolutamente necessário nesse momento de contágio de uma doença que pode ser fatal.
Assessoria de Imprensa/Unit