Com um portfólio de 241 publicações, entre livros e revistas, a Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), chega aos 13 anos. Sua história começou oficialmente em novembro de 2009, com a publicação de três títulos – Poço Redondo: A saga de um povo; De portas abertas e Litorâneos – e atualmente a editora se reinventa por meio da inserção de obras publicadas digitalmente. A Edise é um órgão complementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase.
O portfólio conta com mais de 90% de obras que tratam sobre Sergipe, mantendo assim, o objetivo inicial, de quando foi criada pelo ex-governador Marcelo Déda (in memoriam), que desejava dar espaço para a história e cultura sergipana, contribuindo assim, com a divulgação da produção literária do Estado.
O presidente da Segrase, Francisco de Assis Dantas, assegura que a intenção é sempre fazer o melhor, colocando nossos escritores no mercado “e que o leitor conheça a qualidade do produto que é genuinamente sergipano, atende as perspectivas mercadológicas e assim, somos responsáveis por uma fatia do mercado editorial”.
Lacuna preenchida
De acordo com o diretor Industrial da Segrase, Mílton Alves, que atua na Edise, desde a sua criação, o surgimento do órgão complementar preencheu uma lacuna em Sergipe, do ponto de vista editorial. “Imprimimos, editamos obras com padrão de qualidade, através de um tratamento criterioso na editoração de texto, no designer da capa e nas ilustrações”.
Uma curiosidade é o nome da editora, que faz uma homenagem ao mais antigo órgão de imprensa de Sergipe, o Diário Oficial, que possui mais de um século de existência (127 anos).
O escritor e historiador, Cassiano Celestino, publicou sua primeira obra com o selo da Editora Diário Oficial, em 2020, o livro ‘Corpos em chamas: masculinidades e práticas sexuais no medievo ibérico’. “A Edise está fazendo aniversário e não poderia deixar de externar e reverenciar uma das melhores editoras que compõe o multifacetado território sergipano. Em 2020 tive a oportunidade de publicar meu primeiro livro e pude acompanhar de perto o comprometimento, responsabilidade e, principalmente, sensibilidade por toda a equipe que a compõe na construção e divulgação não somente do meu livro, mas de todos produzidos por ela”, relembrou.
Ele destacou ainda que tem orgulho de fazer parte da história da instituição. “Além do tratamento genuinamente incrível que recebi por lá, cada integrante teve a capacidade de transformar as linhas feitas por apenas palavras em uma verdadeira obra literária e artística. Me orgulho de ter feito parte da história desta empresa que muito orgulha nós sergipanos e que cumpre um importante papel social na divulgação e democratização do conhecimento em diversos campos e saberes, vida longa à esta Editora e que ela continue (re)existindo e propagando saberes e fazeres nas terras de Serigy”, assegurou Cassiano Celestino.
A jornalista e escritora, Alexandra Brito, no início de 2022, lançou “Fragmentos de memórias’, publicado pela Editora, “encontrei na Edise o apoio e acolhimento de toda a equipe, para confecção do meu primeiro livro, foi uma grande realização, porque todos que fazem a empresa entenderam o propósito da publicação, que era homenagear minha mãe, que tinha falecido e também ativar por meio de fragmentos, as memórias afetivas das pessoas”.
Edise em números
13 anos;
241 obras publicadas;
18 livros lançados este ano, o equivalente a 1,5 publicação por mês;
18 publicações em média, por ano;
85 e-books lançados.
Fonte e foto: Ascom/Edise