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Edise publica livro sobre o assassinato de Carlos Firpo

Jornalista Luiz Eduardo Costa conta no livro a história do crime de Carlos Firpo

‘A Casa Lilás – memórias de um crime’, do jornalista Luiz Eduardo Costa, é a nova publicação da Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise. O livro conta o assassinato a facadas do Dr. Carlos Firpo, que ocorreu em abril de 1958, na sua residência na rua de Campos, em Aracaju e traça um painel primoroso da sociedade sergipana dos anos 50 e 60.

No prefácio, o jornalista Anselmo Gois escreve que o livro é uma obra-prima da literatura policial

O crime ficou conhecido como ‘crime da rua de Campos’ ganhou capas de jornais, abalou, comoveu e dividiu a opinião da população sergipana. “O que estamos prestes a ler é uma reportagem. Uma reportagem clássica, bem feita, fruto de um trabalho árduo, de dias e dias vividos no meio de arquivos, no manuseio de processos empoeirados, jornais e fotos amareladas pelo tempo”, escreveu Marcelo Déda (in memorian), na apresentação do livro.

É uma obra-prima da literatura policial, disse o jornalista Anselmo Gois no prefácio. “O crime da Rua de Campos tem todos os ingredientes das melhores histórias policiais do planeta, incluindo os da ficção. Reunia, a exemplo da série americana de sucesso House of Cards, intriga política, já que o Dr. Firpo tinha sido prefeito de Aracaju e disputava uma indicação para ser candidato a vice-governador na chapa da UDN. Envolvia dinheiro e sexo, temas recorrentes dos clássicos do gênero. Nas mãos do coleguinha Luiz Eduardo Costa, o crime da rua de Campos explode em toda a sua dimensão e emoção”, destaca Gois.

Luiz Eduardo Costa relembra que tinha 17 anos quando ocorreu o assassinato. “Já se foi mais de meio século, e o tempo é o maior inimigo da memória”, disse. Durante a pesquisa ele contou com a colaboração de muitas pessoas “com as quais convivi e dialoguei nos turbulentos meses após o crime, depois, com tantas outras, para o avivamento da memória a revelação de fatos novos, a ajuda para a descoberta de fontes valiosas, o acesso a documentos e sugestões que amenizaram as minhas deficiências”. Devido a pandemia, o livro não terá lançamento, mas já está disponível ao leitor na sede da Segrase e nas livrarias de Aracaju.

Fonte e foto: Ascom/Edise

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