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El Niño traz sol de rachar

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O El Niño registrado no período 2015/2016 deve se igualar ao de 1997/1998, o mais forte já identificado até o momento. O alerta é da agência espacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês). O fenômeno climático é caracterizado pelo aquecimento fora do normal das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial.

Por conta do El Niño, a temperatura já começa a subir em Sergipe. Segundo a Sala de Situação e Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), a partir desta quinta-feira (22) está previsto a média no Estado seja superior a 32°C no litoral e 35°C no sertão, a partir do dia 22.

“A presença de ventos alísios de sudeste tem amenizado as temperaturas no litoral, mas, a partir deste momento, a temperatura tende a se intensificar devido a influência do fenômeno El Niño, que atinge todo o Nordeste”, explica Overland Amaral, coordenador da Sala de Situação e Meteorologia da Semarh.

A Nasa informou ainda que, neste ano, os impactos do El Niño em todo o mundo serão melhor observados do espaço do que em qualquer outro ano, por meio do uso de satélites e de superprocessadores de dados. “Nas duas últimas décadas, fizemos grande progresso em reunir e analisar dados que podem ajudar os pesquisadores a entender mais os mecanismos e os impactos globais desse fenômeno”.

No Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que as variações climáticas registradas nas últimas semanas são resultado do El Niño e confirmou que o fenômeno este ano está mais intenso que o normal. Enquanto a Região Sul sofre com fortes chuvas e tempestades de granizo, moradores da região central do país buscam formas de se proteger do sol, enfrentar as altas temperaturas e a baixa umidade.

(Crédito/bolhadagua.com.br)

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