Caso ocorra o adiamento das eleições municipais deste ano, previstas para outubro, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a data limite será o 1º fim de semana de dezembro (dias 5 e 6). Pelo menos é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso: “A ideia é não adiar. Se adiar, pelo tempo mínimo”, disse.
A eleições deste ano vão escolher os prefeitos e vereadores. De acordo com o calendário, a campanha começa em 16 de agosto, com primeiro turno em 4 de outubro e o segundo, 25 de outubro. Barroso acredita que uma posição tangível sobre o adiamento ou não do pleito eleitoral deva ocorrer ainda neste primeiro semestre. “Junho seria o prazo limite para que nós podemos analisar, do ponto de visto técnico, uma eleição com segurança” explica.
Críticos argumentam que não seria cauteloso promover, de certa forma, as tradicionais aglomerações e filas nos locais de votação. ministro Barroso expôs outras sugestões. “Uma alternativa, por exemplo, para que se minimize a concentração de pessoas é dividir o pleito em quatro finais de semana”, pontuou. Outra medida, pensando alto, tentar, por recomendação, que os mais idosos votem das 9h às 12h, os jovens, das 12h às 14h, e, depois os outros todos, das 14h às 17h. Enfim, são ideias que podemos pensar para diminuir a concentração de pessoas”, pontuou.