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Em Sergipe, o mosquito da dengue está virando praga

A infestação do mosquito Aedes aegypti ainda é grande em Sergipe

Oito municípios de Sergipe estão com alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, chikungunya e Zika vírus. Segundo o boletim Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), produzido pela Vigilância Sanitária Estadual, o risco de contaminação é mais grave em Simão Dias, Itabaiana, Areia Branca, Salgado, Capela, Nossa Senhora da Glória, Siriri e Cumbe.

Entre os municípios em condição satisfatória para o Aedes aegypti estão Canindé de São Francisco, Itabi, Pacatuba; Pedrinhas; Santana de São Francisco e entre outros. Vale ressaltar que os municípios onde os índices se apresentaram com classificação de baixo risco é importante que os técnicos e gestores municipais verifiquem outros indicadores também, como o número de pendências de imóveis que ficaram sem visitar, porque neles pode haver algum foco.

Os municípios que apareceram ou permanecem em alto risco precisam verificar onde estão ocorrendo as falhas no trabalho de combate ao mosquito. Alguns apresentaram um aumento significativo do primeiro para o segundo LIRAa. Com base no O índice satisfatório, que vai de zero a 0,9, Itabaiana saiu de (4,0) para (8,3); Simão Dias saiu de (6,4) para (9,0); já Areia Branca saiu do médio risco (1,7) para o alto risco (7,1), representando um aumento de 34,4%.

Segundo a gerente de endemias da Secretaria da Saúde, Sidney Sá, o objetivo do levantamento é identificar em tempo hábil a infestação do mosquito Aedes aegypti existente nos 75 municípios do estado. “O Aedes aegypti é o vetor transmissor de três doenças preocupantes, como a dengue, chikungunya e zika vírus. Então, a cada dois meses é realizado o levantamento para que possamos ter um controle do vetor, e tomar medidas, caso seja necessário para que a infestação não aumente”, explicou.

Fonte e foto: Secom/GS

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