Mídia digital já representa 34% dos veículos de comunicação
23 de fevereiro de 2022
Homem desiste de criar doze cobras dentro de casa em Aracaju
23 de fevereiro de 2022
Exibir tudo

Empresa acusa presidente da Adema de parcialidade

O aterro sanitário da Estre ameaçado de fechamento pela Adema

“Causa espanto o fato do presidente de um órgão que precisa ser técnico e tem vias administrativas para manifestação, fazer ameaças contra um empreendimento essencial à política de resíduos sólidos do Estado de Sergipe”. A grave revelação da empresa Estre Ambiental é dirigida a Gilvan Dias, presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), que ameaçou mandar lacrar o aterro sanitário instalado no município de Rosário do Catete. Segundo ele, a cassação da licença vai ocorrer porque a Estre não cumpre as exigências ambientais.

Em nota distribuída nesta segunda-feira, a empresa responsável pelo aterro sanitário denuncia que “por reiteradas vezes, o presidente da Adema tem agido com manifesta parcialidade contra a Estre, mediante conduta passível de eventualmente configurar abuso de autoridade, sempre no propósito de tentar comprometer a continuidade das atividades da companhia”. A nota prossegue que não existe fundamento técnico ou legal para a Adema cassar a licença do aterro sanitário.

A Estre prometeu adotar “todas as medidas cabíveis perante os órgãos competentes, especialmente Ministério Público e Poder Judiciário, com o objetivo de combater tais condutas e declarações infundadas” de Gilvan Dias. Concluindo, a nota diz que “o aterro sanitário é operado de forma legal e regular há mais de 10 anos pela Estre Ambiental. Ele provê destinação ambientalmente adequada para aproximadamente 70% de todo o resíduo gerado no Estado e é o único com licença válida, sendo atendidas todas as condicionantes determinadas pelo órgão ambiental competente, neste caso, a Adema”.

Questão definida

O presidente da Adema prevê que a cassação da licença ambiental da Estre ocorra no início de março ou ainda este mês. “Isso é uma questão técnica e já está definido. Chegamos à conclusão que, da forma como está, não dá para continuar”, afirmou Gilvan Dias. Segundo ele, existem reclamações antigas e recorrentes dos moradores sobre o mau cheiro que predomina na região do aterro, atingindo áreas residenciais de Rosário do Catete.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *