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Empresa QGEP pretende reduzir investimentos na costa de Sergipe

Os blocos da QGEP estão localizados entre 80 e 100 km de distância da costa sergipana

A Queiroz Galvão Exploração e Produção está avaliando a possibilidade de vender parte de sua participação de 100% nos blocos SEAL-M-351 e SEAL-M-428, na Bacia de Sergipe-Alagoas. A empresa pretende reduzir em 37% os investimentos previstos para este ano, dos US$ 130 milhões inicialmente estimados, para US$ 82 milhões. Localizados na costa sergipana, os blocos foram adquiridos pela Queiroz Galvão no 13º leilão realizado ano passado pela Agência Nacional de Petróleo.

Os blocos adquiridos no ano passado pela Queiroz Galvão, SEAL-M-351 e SEAL-M-428, estão localizados entre 80 e 100 km de distância da costa sergipana, em águas ultra profundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, com área total de 1.512 km2 . A QGEP adquiriu 100% de participação em ambos os blocos. Sergipe-Alagoas é uma tradicional bacia produtora de óleo e gás em terra, águas rasas e profundas, e possui seis descobertas de excelente qualidade em fase de delimitação em águas ultra profundas, sendo considerada de baixo risco exploratório.

A decisão de reduzir investimentos foi tomada pela QGPE frente ao cenário de baixa nos preços do barril em 2016, justamente no ano em que a empresa estreia na produção de petróleo, a partir do início das operações no campo de Atlanta (BS-4), no pós-sal da Bacia de Santos. O principal corte nos investimentos deste ano foi feito no projeto de desenvolvimento de Atlanta. Os aportes na área, estimados inicialmente em US$ 75 milhões, foram revisados para US$ 47 milhões, em parte por causa da suspensão da decisão sobre a perfuração de um terceiro poço na área.

A companhia também comunicou que o início da produção do campo foi postergado de meados do ano para o quatro trimestre. Segundo o presidente da QGEP, Lincoln Guardado, a revisão do cronograma se deve a atrasos nas obras de construção da plataforma que operará no campo e que deve ser entregue à QGEP no 3º trimestre. A petroleira decidiu ainda adiar para o ano que vem os investimentos na perfuração de um poço exploratório no bloco BM-CAL-372, na Bacia Camamu-Almada. A expectativa é que sejam investidos US$ 25 milhões na área em 2017.

Fonte: Valor Econômico

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