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Entregadores de aplicativo ameaçam entrar greve amanhã

Entregadores querem melhores salários, redução da jornada e segurança

Os entregadores de aplicativos prometeu entrar em greve nesta quarta-feira (1º). Um vídeo divulgado nas redes sociais explica formas de apoiar o movimento para quem não é entregador. Além de pedir a adesão por parte dos entregadores, organizadores têm pedido apoio por parte da sociedade, essencial para que o movimento tenha impacto significativo.

No material divulgado, são listadas várias maneiras de apoiar a paralisação. Além de pedir para que as pessoas não façam pedidos nos aplicativos na quarta-feira (1º), os organizadores pedem ajuda na divulgação. Muitos dos exemplos de formas de ajudar envolvem o uso das redes sociais.

No vídeo, são citadas possibilidades de apoio como postar refeições feitas em casa utilizando as hashtags #BrequeDosAPPs e #ApoioBrequeDosAPPs, avaliar os aplicativos de entrega com notas e comentários negativos, divulgar o movimento para outros entregadores por meio de cartazes e panfletos e ajudar com a divulgação no Twitter.

As reivindicações

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), 98% da categoria já aderiu ao movimento grevista. Os entregadores defendem que sejam criadas garantias mínimas para o trabalho, como um salário melhor (incluindo uma renda mínima para cada entregador), redução da jornada e melhor assistência e segurança no trabalho, especialmente devido os perigos que enfrentam em meio à pandemia do novo coronavírus.

A maioria dos entregadores trabalham para aplicativos como Rappi, iFood, UberEats, Loggi e James, mas essas empresas travam uma batalha na Justiça para não reconhecer o vínculo empregatício, e os considera apenas como “parceiros”.

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