A Federação das Escolas Particulares de Sergipe (FENEN/SE) está aguardando a conclusão de uma enquete que os estabelecimentos de ensino estão realizando junto aos pais para detectar o número real de estudantes que voltarão as salas de aula assim que for autorizada reabertura. A consulta está em sua fase final. Por causa da pandemia do coronavirus, as aulas foram suspensas no dia 16 de março deste ano e não há ainda previsão de retorno.
Essa informação sobre o interesse dos pais em manter ou retirar seus filhos da sala de aula permitirá que as adequações, para a segurança, sejam feitas de acordo com o que foi apurado por cada instituição de ensino. A assessoria de imprensa da FENEN-SE disse que as escolas defendem o direito de a família ter autonomia para escolher se o filho deve retornar para a sala de aula ou permanecer com o ensino, online, não presencial.
Há casos em que os pais perderam parte ou a totalidade de suas rendas, o que, infelizmente, fez com buscassem uma vaga na rede pública. Em determinadas situações foram concedidos descontos para que os pais pudessem continuar na escola particular. O ano letivo de 2020 está sendo bem atípico.
Os resultados dessas consultas aos pais serão apresentados ao Governo do Estado para que se abra um diálogo, embasado em critério técnico-científico, e que o segmento volte de forma gradativa e com os cuidados necessários.
Ainda não existe sinalização por parte do Governo, que no Plano de Retomada da Economia, incluiu o setor educacional na fase especial. A Federação das Escolas Particulares de Sergipe (FENEN-SE), não tem medido esforços para orientar as direções das instituições de ensino sobre os decretos e portarias com medidas para amenizar os desafios da educação nesse período de pandemia, causada pelo coronavírus.
Protocolo
A FENEN-SE entende que o retorno deve ser extremamente cauteloso e para isso contratou o Instituto Motivação, de São Paulo, para a elaboração do Protocolo de cuidados no ambiente escolar, com os procedimentos e orientações para a nova realidade da prestação de serviços educacionais, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), sobre o distanciamento entre alunos, os equipamentos de segurança, os ajustes necessários de como proceder nos intervalos entre as aulas, as entradas e as saídas dos alunos, e também sobre a condição das estruturas físicas das unidades de ensino.
O objetivo é contribuir para a melhor forma do retorno das aulas presenciais em Sergipe, priorizando o compromisso com o social e com a saúde da comunidade escolar. A Federação orienta, mas não é responsável por fiscalizar ou impor que as escolas cumpram o que está no documento. Serão preciso treinamentos pessoais e adaptações nas escolas. Tudo documentado no protocolo.
Fonte: Blog Primeira Mão (Crédito: Infonet)