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Exportações sergipanas crescem 19%

As exportações do agronegócio totalizaram US$ 47,2 milhões

As exportações em Sergipe somaram US$ 150,1 milhões no primeiro semestre de 2024, um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Governo Federal. O resultado gerou um saldo positivo de US$ 12,3 milhões na balança comercial do estado​. Desse montante, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 47,2 milhões.

Segundo análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), os dados refletem o crescimento regional, que foi impulsionado pelo aumento no consumo das famílias, elevação do rendimento médio real e processo de desinflação. A demanda por crédito também acompanhou esse movimento de crescimento econômico.

O Sistema Financeiro Nordestino registrou um saldo de operações de crédito de R$ 821,1 bilhões em maio de 2024, o que representa crescimento de 10,6% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Este aumento foi superior ao observado em âmbito nacional, onde o crédito cresceu 9,2% no mesmo período.

Para Ana Paula Medeiros Vieira, Coordenadora de Ciclo de Crédito da Central Sicredi Nordeste, na instituição financeira cooperativa, “os segmentos de Comércio e Serviços lideraram a procura, representando 89% da carteira de crédito de pessoa jurídica em maio de 2024, com operações totalizando R$ 1,9 bilhão. Um aumento de 22% em relação ao ano anterior”.

Raio-X dos Créditos

No comércio, o crescimento econômico nordestino tem sido percebido na oferta de crédito para supermercados, lojas de móveis e eletrodomésticos, e de materiais de construção. Segundo o Sicredi, essas empresas buscam financiamento principalmente para capital de giro, expansão e modernização, e compra de equipamentos.

Os recursos têm sido aplicados para a criação de novas lojas, renovação do espaço físico, investimento em tecnologia, e-commerce e marketing. “Quase 70% da carteira de crédito de pessoa jurídica está concentrada, nos últimos 30 meses, com as seguintes médias: Capital de Giro com 45% da carteira de crédito, Energias Renováveis com 11%, Rotativos com 7% e Financiamento de Veículos com 6%”, complementa Ana Vieira.

No setor de serviços, as principais necessidades são investimentos em tecnologia, treinamento e também na geração de capital de giro. A instituição tem percebido um aumento nos projetos que buscam adquirir softwares especializados, sistemas de gestão empresarial (ERP) e desenvolvimento de plataformas digitais.

“Atender a essas necessidades de crédito são cruciais para o crescimento e a sustentabilidade das empresas nos setores de comércio e serviços na região Nordeste. Essa é a melhor forma de se contribuir para o desenvolvimento econômico local e regional”, finaliza a especialista.

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