Realizado em Aracaju, o casamento do ano foi um luxo

Aconteceu em Aracaju, neste sábado (1º), o charmoso casamento de Alex Max e José Barbosa. A cerimônia civil ocorreu ao entardecer no jardim da residência do novo casal, tendo os convidados desfrutado da maravilhosa decoração e do buffet extraordinário, ambos assinados pelo próprio Alex Max, profissional renomado na sociedade. A festa foi informal e o convite solicitava que todos os convidados usem um look branco.

A luxuosa decoração do evento ficou a cargo do próprio Alex Max (Clique na imagem para ampliar)

Entre as atrações musicais, as grandes Divas de Sergipe, Karine Lelis, Célia Gil e Patrícia Sandes – que há duas semanas, em parceria com o violinista sergipano Rafael Gonçalves, participaram de um casamento com concerto intimista e músicas da Broadway no “Chateou Baron Ville de Paris”, França. O casamento foi um evento privè para poucos convidados. Após a boda os nubentes avionarão à Europa onde passarão um mês em lua de mel, visitando os Alpes Suíços, Zurich, Paris e Itália.

União homoafetiva

A união homoafetiva foi legalizada pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2011. Coube ministro Carlos Ayres Britto a função de relator, tendo dado um brilhante voto: Além de uma longa análise biológica sobre o sexo, o jurista sergipano registrou que o silêncio da Constituição sobre o tema é intencional. “Tudo que não está juridicamente proibido, está juridicamente permitido. A ausência de lei não é ausência de direito, até porque o direito é maior do que a lei”, afirmou.

O casal José Barbosa Alex Max numa pose para o fotógrafo Acrísio Siqueira

O ministro-relator assentou também que se não há lei que proíba, a conduta é lícita. De acordo com Ayres Britto, a Constituição entrega o “empírico emprego das funções sexuais ao arbítrio das pessoas”. E o Estado brasileiro veda o preconceito por orientação sexual. “As normas constitucionais não distinguem o gênero masculino e feminino”, frisou. Ou seja, não fazem distinção em relação a sexo. Logo, não fazem também sobre orientação sexual.

Britto disse também que união homoafetiva só seria vedada se a Constituição fosse expressa nesse sentido. Por fim, o ministro sergipano ressaltou que não se pode alegar que os heterossexuais perdem se os casais homoafetivos ganham o direito ao reconhecimento jurídico de suas relações. “Só se restringe um direito para garantir outro. Quem perde com o reconhecimento da união homoafetiva? Ninguém”, respondeu.

Por Destaquenotícias (Fotos: assessoria do evento)