Após divulgar, no último dia 2, que alguns municípios brasileiros, dentre os quais Aracaju, haviam administrado doses de vacina contra covid-19 vencidas, o jornal Folha de S. Paulo reconheceu que errou e atualizou a reportagem, na noite desta terça-feira (6), para retificar a informação.
“Reportagem da Folha sobre vacinas vencidas errou ao não deixar claro, em sua primeira versão, que os registros de 26 mil doses aplicadas fora do prazo de validade poderiam decorrer de erros do sistema do Ministério da Saúde”, explicou o jornal paulista, confirmando assim a informação prestada pela Secretaria da Saúde de Aracaju (SMS) quando a primeira versão da reportagem foi publicada.
De acordo com a SMS, o município de Aracaju não recebeu e não utilizou nenhuma remessa de vacina vencida. O lote 4120Z005 de AstraZeneca, referido pela Folha, foi recebido em janeiro, com validade datada para 14 de abril, e 12.300 doses. Todos os imunizantes desse lote foram utilizados até 6 de abril, portanto, dentro do prazo de validade estabelecido pelo fabricante.
A única dose que aparecia na reportagem do jornal como utilizada após a data de vencimento, em Aracaju, na verdade tratava-se de um erro de digitação no momento de registro da vacina no Prontuário Eletrônico. Na ocasião, a servidora da sala de vacina registrou o número de lote correto no cartão de vacinação do usuário e o número errado no Sistema, causando inconsistência nas informações.