João Fontes: “Não é atrás de um ‘Pato’ que se discute eleição”

“Nós não vamos discutir a eleição de uma pataquada. Não é atrás de um ‘Pato’ que a gente vai discutir eleição”. Dita antes da adesão do PTB à chapa majoritária do PL, a frase, até desrespeitosa ao candidato a governador Valmir de Francisquinho (PL), é do seu mais novo aliado João Fontes, ex-postulante ao governo de Sergipe. O agora 1º suplente do candidato a senador Eduardo Amorim (PL) foi mais além nas críticas, dizendo que não se pode ir atrás de Valmir “para depois o povo pagar o pato de uma escolha ruim. Não é assim que funciona”, revelou.

Quando João Fontes e Valmir disputavam a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) no palanque estadual, o primeiro disse numa entrevista à TV Atalaia que, se preciso, diria ao inquilino do Palácio do Planalto: Cuidado, porque lá em Sergipe tem um determinado grupo que se o senhor for para o palanque pode correr o risco de, se passar um camburão, lhe levar nesse meio também. Cuidado, a gente tem que fugir daquilo que não presta”, advertiu, numa clara referência ao grupo político do candidato Valmir de Francisquinho.

PTB dividido

A desistência da candidatura ao governo e a decisão de apoiar Valmir de Francisquinho e Eduardo Amorim adotada pela maioria da executiva, provocaram um racha no PTB. Rifado na candidatura ao Senado, no dia da convenção, o ex-deputado federal Mendonça Prado pulou fora da legenda e informou “aos meus seguidores que o PTB, ao apagar das luzes, subtraiu de forma inusitada a minha candidatura ao Senado da República, para apoiar determinada figura da política sergipana. Por essa razão, anuncio o meu afastamento definitivo desse partido político”. A figura a que Mendonça se refere é o médico e candidato a senador Eduardo Amorim (PL), irmão do presidente estadual do PL, Edvan Amorim, inimigo figadal de Prado há anos.