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Ginástica rítimica é ouro nos jogos Pan-Americanos

Um dos segredos do Brasil é ter um grupo de 12 ginastas trabalhando duro

Favorito à conquista da medalha de ouro no geral, a Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica teve maturidade para lidar com essa situação e simplesmente colocou em quadra o que foi exaustivamente treinado. Camila Ferezin, a treinadora do Conjunto Brasileiro, manifestou todo o seu contentamento por ter “resgatado o ouro”, como o grupo vinha se propondo a fazer. Em 2019, nos Jogos de Lima, o ouro nessa disputa ficara com o México.

A prova mista do Brasil, que envolve fitas e bolas no momento, não está tão azeitada como a simples. Ainda assim, o conjunto brasileiro acabou levando a nota 29.050, suficiente para dar ao Brasil 64.450 no cômputo geral. Primeiro a se apresentar na quadra, o Brasil teve que esperar todo o decorrer da competição para só então festejar no final.

“Estou muito feliz por termos resgatado essa coroa, que perdemos no Peru. Lá tivemos um choro amargo. Desde 1999, quando eu era atleta, o Brasil sempre conquistou medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos na disputa do conjunto geral. Nos últimos quatro anos, trabalhamos muito para poder chegar aqui e vencer. Quando vimos essa coreografia, que não saiu do jeito que eu esperava, fiquei muito apreensiva assistindo os outros conjuntos. Tiramos 29, mas nosso adversário também não ficou bem e na soma acabamos ficando com o ouro”.

Vem mais ouro por aí

Camila acena com a possibilidade de que venham mais ouros por aí. “A gente não quer nada menos do que o ouro. Trabalhamos muito é para conquistar os três ouros mesmo, não só para o de hoje. O de hoje é o mais importante, mas queremos todos. Sabemos que temos condições de conquistar os três ouros, porque sabemos que somos as melhores. Agora é nossas atletas terem essa tranquilidade em quadra para mostramos nossas coreografias”.

A treinadora lembrou que um dos segredos do Brasil é ter um grupo de 12 ginastas trabalhando duro. “Não é à toa que estamos no top 5 do Mundo. Temos um time de atletas na quadra e um time de profissionais trabalhando fora. As adversidades que todas enfrentam, a luta que travam para ser titulares, faz toda a diferença no nosso trabalho. Quando uma das ginastas se lesiona ou adoece, temos a substituta. E conseguimos performar. Conquistamos a vaga olímpica com o Grupo 1, no Mundial. No Sul-Americano, fomos com o Grupo 2, e conseguimos as notas mais altas do ciclo. E aqui no Pan viemos com uma mescla e fomos campeãs. Isso mostra a excelência do nosso trabalho e mostra que estamos no topo”.

Fonte e foto: CBG

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