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Governo quer a ilegalidade de greve que nem começou

Assembleia dos professores que decidiu pelo fim da greve ocorreu no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe

O governo de Sergipe vai à Justiça pedir a ilegalidade da anunciada greve dos professores da rede estadual. A categoria decidiu cruzar os braços, a partir de amanhã (26) para protestar contra dois projetos enviados pelo executivo à Assembleia. Segundo o sindicato dos educadores, as proposituras extinguem o triênio, a redução da carga horária e criam entraves para incorporação de gratificações para aposentadoria.

Para tentar evitar a paralisação, o governo emitiu nota explicando que em nenhum dos projetos enviados para a Assembleia há discussão sobre retirada de triênio ou diminuição de salários dos servidores da educação. O objetivo, segundo ainda o governo, é apenas avançar na valorização do professor e garantir ao aluno o direito de aprender. Os argumentos do executivo estadual não convenceram a grande maioria dos professores, que decidiu cruzar os braços por tempo indeterminado.

“O governo quer retirar direitos conquistados com muita luta do Plano de Carreira e do Estatuto. Não vamos deixar que acabem com nossos direitos. A categoria está pronta, mobilizada para a luta e para a resistência. É greve porque é grave!”, afirma a presidenta do Sindicato, professora Ivonete Cruz.  O vice-presidente da entidade, Roberto Silva dos Santos, afirma jura que “o governo não cumprir a lei do piso e reajustar os salários a cada ano. Agora quer retirar o triênio e também a redução da carga horária. A política do governo é destruir o magistério”, concluiu.

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