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Governo se diz atento à situação do “Sergipe Águas Profundas”

O alto custo dos dois navios-plataforma provocou o atraso do Projeto Sergipe Águas Profundas

O governo de Sergipe disse ao DESTAQUENOTÍCIAS, nesta sexta-feira (11), que acompanha com atenção o anúncio feito pela Petrobras de que o Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP) não mais iniciará a produção de óleo e gás em 2028. A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, afirmou, esta semana, que não existe mais prazo para começar o empreendimento. Com investimentos estimados em 5 bilhões de dólares, o SEAP foi projetado para extrair 230 mil barris de petróleo por dia e 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

O governo sergipano ressalta a disponibilidade de sua equipe para diálogo e alinhamento com a Petrobras “e acredita que o projeto segue as etapas necessárias, conforme a complexidade. Para o Estado, o SEAP representa um salto no desenvolvimento econômico de Sergipe. O governo vem investindo no setor com modernização da legislação do gás, capacitação profissional, atração de investidores por meio de eventos como Sergipe Day e Sergipe Oil & Gás”, revela.

Por fim, o governo Mitidieri garante que “vem mantendo, ainda, conversas diretas com a companhia, em encontros com a presidente Magda Chambriard e com a diretora de Exploração e Produção (E&P), Sylvia Anjos. Nas ocasiões, foi reafirmado o compromisso da empresa com a manutenção do prazo do SEAP, com destaque para a importância do projeto no planejamento estratégico da empresa. A estatal também ressaltou que, em virtude da ausência de candidaturas viáveis à contratação, haveria necessidade de nova licitação, com consequente possibilidade de extensão do cronograma”, frisa.

Plataformas são o problema

De acordo com o site (eixos), há possibilidade de que a Petrobras continue a buscar contratar as plataformas por meio do afretamento ou inicie a contratação de unidades próprias. Existe também a hipótese de partir para o modelo build-operate-transfer (BOT), no qual a empresa contratada fica responsável pela construção, entrega e instalação da unidade, que depois é transferida para a operadora.

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