A greve dos caminhoneiros, iniciada nesta quarta-feira (8), é a principal preocupação das autoridades e dos empresários. Todos temem que o movimento paredista paralise o Brasil, a exemplo do que ocorreu em 2018, quando o país parou por 10 dias. Os motoristas bolsonaristas bloqueiam estradas em todo o país pelo segundo dia consecutivo. A manifestação é a favor do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até 7h20 esta quinta-feira (9), foram confirmados bloqueios em rodovias de pelo menos sete estados, conforme o site G1: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ontem (8), um dia depois dos protestos antidemocráticos, houve bloqueios em rodovias de pelo menos 15 estados.
O presidente Jair Bolsonaro encaminhou um áudio para apoiadores, no qual pede que os caminhoneiros desmobilizem a paralisação. Na mensagem, ele chama a categoria de “aliada”, mas diz que a greve vai atrapalhar a economia, provocar desabastecimento e inflação.
“Fala para os caminhoneiros, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Dá um toque aí, se for possível, para a gente seguir a normalidade”, afirma Bolsonaro. Assim, há dúvidas se os atos dos caminhoneiros vão adiante ou não e sobre quais serão os seus impactos econômicos, políticos e sociais – e incerteza é tudo que os investidores não gostam.
Fonte: Valor Investe