Dez pessoas já morreram de gripe em Sergipe. Segundo a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, os óbitos confirmados até agora são de idosos com comorbidade: “Algumas mortes já estavam em investigação e veio a confirmação de Influenza A H3N2, as outras não foram subtipadas, ou seja, elas foram causadas pela influenza A, mas ainda não sabemos se são do subtipo H3N2. As 10 vítimas da doença eram pessoas idosas, com comorbidades tipo hipertensos, cardiopatas asmáticos”, disse.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelou que, diante do aumento da circulação do vírus em Sergipe, a orientação é para que as pessoas com síndrome gripal leve procurem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, permitindo que os casos de síndrome respiratória aguda grave, sejam tratados nas unidades hospitalares. A Secretaria reforça a necessidade de a população continuar seguindo as medidas de prevenção contra as síndromes gripais, a exemplo do uso da máscara, distanciamento e higienização das mãos.
A secretária da Saúde revela que a maioria dos atendimentos realizados nos hospitais são de pacientes que apresentam sintomas leves da doença. “Desde o início falamos que a maioria dos casos apresentam sintomas leves, 90% dos atendimentos que tem nos hospitais são de sintomas gripais leves, que é atendido, tratado e referenciado para casa, sob observação ou sob orientação de, se casos se agravar, retornar. Nós temos que começar a separar isso, a síndrome respiratória aguda grave necessita de uma internação, a síndrome gripal leve pode ser acompanhada na Unidade Básica de Saúde e monitorada dentro do próprio domicílio”, reforça.