A história de Genésia Fontes, mais conhecida como “Dona Bebé do Oratório” vai irar filme. Parceira da produção audiovisual, a Prefeitura de Riachão do Dantas, terra natal da homenageada, divulgou um convite aos os interessados em atuarem como figurantes/voluntários. A seleção acontecerá na próxima segunda-feira (17), no Salão de Serviço de Convivência e podem participar crianças de oito a 10 anos, jovens de 16 a 21 anos, além de adultos e idosos.
O filme sobre a fundadora do hoje Oratório Festivo São João Bosco, em Aracaju, se fundamentará no livro “Dona Bebé do Oratório”, escrito pelo Padre Isaías Nascimento e lançado, em dezembro passado, pela Editora Diário Oficial de Sergipe – Edise. A obra literária conta a história de Genésia Fontes, nascida em 22 de setembro de 1890, em Riachão do Dantas.
Começou numa choupana
De família simples, já em sua juventude, dona Bebé demonstrou interesse, dedicando-se aos cuidados e educação de crianças e adolescentes de classe baixa e órfãos. O trabalho dela em favor dos pobres começou no ano de 1914, em uma choupana, construída com o auxílio de doações de pessoas da comunidade. Em 4 anos, o espaço já abrigava cerca de 300 crianças e adolescentes que recebiam orientação educacional, religiosa e musical, além de servir como internato para órfãos.
No livro, padre Isaias conta que auando Dona Bebé envelheceu passou a ter dificuldades para seguir com as atividades, tendo pedido ajuda ao bispo de Aracaju, Dom Fernando Gomes. Este conseguiu que a Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo (Camilianas) aceitasse a proposta. Em 1952, as Irmãs assumiram a Obra ao lado de Dona Bebé.
Atualmente, o Oratório Festivo São João Bosco – popularmente conhecido como Oratório de Bebé – desenvolve o projeto social “Sinfonia, Cultura em Arte”, oferecendo reforço escolar, oficinas artísticas, culturais e esportivas, assistência espiritual, odontológica a 65 crianças e adolescentes.