Neste 8 de dezembro, os devotos do Candomblé e da Umbanda comemoram Oxum, orixá feminino das águas doces, da riqueza, do amor, da prosperidade e beleza. Com Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de “Senhora do Ouro”.
Segundo a tradição africana, Oxum é a segunda mulher de Xangô. A ela, pertence o ventre da mulher, e é por isso que esse orixá feminino controla a fecundidade, sendo profundamente ligado às crianças. Dona das águas doces, Oxum gosta de usar colares, jóias, espelhos, perfumes e assim é considerada a deusa da beleza, da riqueza e da prosperidade.
Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. A divindade é sincretizada com Nossa Senhora Oxum, orixá das religiões afro-brasileiras. Ela é representada por diversas Nossas Senhoras, sendo homenageada principalmente em 8 de dezembro.
Várias santas
Na Bahia, a divindade é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora dos Prazeres. Em Sergipe e vários outros estados é sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora à denominação de Nossa Senhora, ora com Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
O filhos de Oxun dão muito valor à opinião pública,fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia. Seus filhos e filhas são doces, sentimentais, agem mais com o coração do que com a razão e são muito chorões. Oxun é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.
Crédito/cargocollective.com)