Sergipe, a nova fronteira de petróleo e gás do Brasil
22 de maio de 2022
O pesquisador Gilfrancisco é Doutor Honoris Causa da UFS
22 de maio de 2022
Exibir tudo

Josué Modesto é homenageado ao aposentar-se da UFS

Josué Modesto entre o ex-reitor Angelo Antoniolli e o atual reitor Valter Joviniano

O ex-reitor da Universidade Federal de Sergipe, Josué Modesto dos Passos Subrinho, foi alvo de uma homenagem  quando esteve na Reitoria para assinar simbolicamente sua aposentadoria como professor da instituição. À frente da universidade por dois mandatos, entre 2004 e 2012, Josué foi recebido, na última quarta-feira (18), pelos atuais reitor e vice-reitor, Valter Joviniano de Santana e Rosalvo Ferreira, pelo também ex-reitor Angelo Antoniolli e alguns ex-colegas.

Josué Modesto foi quase tudo na UFS, desde aluno de Ciências Econômicas a reitor, passando pelos lugares de auxiliar administrativo, professor, chefe de departamento e vice-reitor (1996-2004). Também foi reitor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, Paraná (2013-2017). Ex-secretário da Fazenda do Estado de Sergipe (2017-2018), é desde 2018 secretário de Educação do Estado (Seduc). Josué fez mestrado e doutorado na Universidade de Campinas (Unicamp-SP) e foi orientado pelo professor Luiz Felipe de Alencastro.

“É o reconhecimento por todo um trabalho executado. Josué tem uma história, uma vida na UFS: aluno, servidor, professor, reitor”, disse o reitor Valter Joviniano, que ingressou como professor em 2009, quando Josué era o reitor.

“Se a universidade tem hoje uma posição de destaque no cenário, não só local, mas nacional e internacional, é pela construção que foi feita. Estamos aqui aproveitando um legado, o que aumenta a nossa responsabilidade em mantê-lo e aperfeiçoá-lo, para que a universidade continue com sua trajetória de sucesso, formando bem, mas principalmente transformando realidades”, defende o atual reitor.

Alma mater

“A UFS é minha alma mater. Meu filho estudou aqui, minha mulher estudou aqui, minha filha estudou aqui – não na graduação, mas no Colégio de Aplicação. Quero acompanhar, ver as vitórias que tem nos orgulhado muito”, disse Josué, lembrando o desafio com o qual se deparou quando entrou na universidade. “Algo que parecia impossível quando chegamos aqui: [a UFS] ser uma universidade que pesquisa. Hoje, a UFS conseguiu ser efetivamente um farol para o desenvolvimento do estado, para o país”.

“A UFS é uma universidade fruto de um projeto desenvolvimentista de sua época, da ideia de industrialização do país, ligada à comunidade local, para promover o desenvolvimento local. A Unila é uma universidade para a integração, internacionalização, oficialmente bilíngue, na fronteira, uma experiência completamente nova e interessante”, comparou.

“Agora eu estou encantado pela educação básica”, enfatizou Josué, lembrando dos debates acadêmicos sobre os “problemas da base”, ou seja, a fragilidade da educação básica. “Agora estou sentindo de perto qual é o problema. Tem que tentar fazer educação pública de qualidade, com equidade. É dificílimo!”, admitiu. Sua relação com a UFS continuará através do Conselho Diretor, do qual agora é membro.

Ciclo da vida

Angelo Antoniolli, que foi vice-reitor de Josué nos dois mandatos e reitor em outros dois (2012-2020), refletiu sobre a oportunidade de dirigir a maior instituição de ensino superior de Sergipe: “Viver a universidade pública é quase uma ideologia, é um encanto para quem tem a oportunidade. Nós tivemos essa oportunidade e fizemos aquilo que era possível com muita dedicação e muito entusiasmo. E quando chega este momento, é um ciclo da vida”, descreveu Angelo. “É preciso buscar novas formas de se encantar. Quando você fecha um ciclo, é admirável olhar a história desse ciclo”.

Colega no Departamento de Economia, o vice-reitor Rosalvo Ferreira observou a sintonia entre a “capacidade de gestão” de Josué e o momento de sua liderança frente à UFS.

“Foi uma fase bem específica do país, em que se via a possibilidade de a educação vir a ser o vetor do desenvolvimento econômico. O professor Josué tinha clareza desse projeto e da equipe que montou para executar esse projeto”, descreveu Rosalvo. “É indiscutível, professor Josué, o quanto a universidade reconhece o seu trabalho”, destacou.

Com informações e foto da Ascom UFS

Compartilhe:

1 Comments

  1. Dayse disse:

    Parabéns a Josué pela bela trajetória dedicada a educação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *