A Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise) traz ao público mais uma obra: ‘O Papel da Comunidade na Justiça Restaurativa’, de autoria da mestra e promotora Márcia Jaqueline Oliveira Santana. O lançamento acontecerá nesta quarta-feira (29), às 17h, no Museu da Gente Sergipana, centro de Aracaju.
Com temática diferenciada o livro traz um assunto de interesse e importância para a sociedade, mas ainda pouco comentado. A Justiça Restaurativa é observada como uma técnica que busca meios alternativos para sanar os conflitos e violência, de modo mais sensível. Segundo Márcia Jaqueline, essa é uma resposta que respeita a dignidade e a igualdade entre cada pessoa, constrói a compreensão e permite que aqueles afetados pelo crime compartilhem abertamente seus sentimentos e experiências.
A democratização da Justiça é uma das consequências positivas que a Justiça Restaurativa oferece, pois a partir dela, a comunidade é integrada e exerce um papel fundamental para que a prática se realize com excelência.
A fim de vencer os preconceitos gerados pela violência cada vez mais presenciada, a autora demonstra a efetividade da prática e a contribuição direta e de grande valor que a comunidade exerce para a melhoria significativa da restauração dos indivíduos na sociedade. “Creio que a participação do público mais leigo em práticas restaurativas é um bom início para quebrar a resistência, que infelizmente ainda é muito forte”.
Sendo essa abordagem a dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Direito na Universidade Federal de Sergipe – UFS, Márcia conta sobre sua especial inclinação ao assunto que se deu a partir de uma palestra em um curso no Ministério Público de Sergipe. “Coincidentemente logo depois entrei no mestrado da UFS, descobri que esse assunto era o foco de pesquisa da minha orientadora e resolvi conhecer mais o tema e investigar a sua prática”.
Para o diretor da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase, Ricardo Roriz, o debate sobre questões tratadas na publicação são de extrema importância a todo momento na sociedade. “A Justiça Restaurativa é um modo alternativo para se encarar as dificuldades, que beneficia ambos os lados e dá voz ao povo, contribuindo e ampliando a ideia de democracia”.
Sobre a autora
Márcia Jaqueline Oliveira Santana é promotora de justiça, graduada pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Direito do Estado pelo Instituto Excelência Ltda e em Ciências Criminais pela Faculdade Baiana de Direito. Mestre em Constitucionalização do Direito pela Universidade Federal de Sergipe autora de um capítulo e uma das organizadoras do livro ‘Sobre parir e renascer’ publicado pela Edise.
Fonte e foto: Edise