O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a altitude dos sete maiores pontos culminantes do país. Os dois pontos mais altos, os picos da Neblina e o 31 de Março, ficaram oficialmente 1,52 metro mais elevados. Segundo as medições feitas no final de 2015, o Pico da Neblina passou a ter 2.995,30 metros.
De acordo com a medição anterior, feita em 2004 e 2005, o principal ponto culminante do Brasil, localizado na Serra do Imeri, no Amazonas, tinha 2.993,78 metros.
O segundo mais alto pico brasileiro, o 31 de Março, situado na mesma serra, a menos de um quilômetro de distância do Pico da Neblina, passou de 2.972,66 na medição de 2004/2005 para 2.974,18 metros na medição atual.
Essa revisão da altitude não significa que o pico ficou mais alto, mas sim que as tecnologias e os modelos de medição estão mais avançados. Medir a altitude de um pico não é tarefa simples. O primeiro passo é instalar um equipamento de GPS (sistema de posicionamento global).
O GPS informa aos pesquisadores determinada altitude em relação a uma superfície imaginária regular chamada elipsóide, estabelecida com base em cálculos matemáticos para representar a forma da Terra.
No entanto, o nível do mar depende também da aceleração da gravidade, que muda de lugar para lugar. A aceleração da gravidade em Brasília, por exemplo, é diferente da observada em Florianópolis. Isso significa que, se o mar chegasse até Brasília, ele teria uma altitude diferente daquela que tem em Florianópolis.
Fone: Agência Brasil (Crédito/www.trekkingrs.com)