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Reisado, uma herança colonial

O Reisado, de origem ibérica, se instalou em Sergipe no período colonial. É uma dança do período natalino em comemoração do nascimento do menino Jesus e em homenagem dos Reis Magos. Antigamente era dançado às vésperas do Dia de Reis, estendendo-se até fevereiro para o ritual do “enterro do boi”. Atualmente, o Reisado é dançado, também, em outros eventos e em qualquer época do ano.

A cantoria começa com o deslocamento do grupo para um local previamente determinado, onde é cantado “o Bendito”, em louvor a Deus, para que a brincadeira seja abençoada e autorizada. A partir daí, começam as “jornadas”. O enredo é formado pelos mais diversos motivos: amor, guerra, religião, história local, etc., apresentado em tom satírico e humorístico, originando um clima de brincadeira.

O Reisado é formado por dois cordões que disputam a simpatia da platéia e são liderados pelas personagens centrais: o “Caboclo” ou “Mateus” e a “Dona Deusa” ou “Dona do Baile”. Também se destaca a figura do “Boi”, cuja aparição representa o ponto alto da dança. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá.

O Reisado tem como característica o uso de trajes de cores fortes e chapéus ricamente enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos. Com uma marcação cênica e de compasso, remete a essa essência da catarse da cultura tradicional, nos sons, nas cores das fitas, no esplendor da dança e na alegria.

Fonte: Conheça Sergipe.com (Crédito/cbhsãofrancisco.com)

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