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Marcha encerra hoje a greve dos professores

A paralisação visa cobrar reivindicações da categoria não atendidas pelo governo Mitidieri

Uma marcha em defesa da educação, por valorização e respeito à categoria encerra, nesta quinta-feira (17), a paralisação de três dias das professoras e professores da rede estadual de ensino. “Os ataques do governo Mitidieri ao magistério precisam ter uma resposta. E essa resposta nós vamos dar nessa marcha amanhã”, disse Roberto Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese). Em vez de reabrir as negociações com a categoria, o governo do Estado preferiu ir à Justiça pedir a ilegalidade do movimento paredista.

A concentração será às 14 horas, no estacionamento do Parque da Sementeira. De lá, a marcha seguirá até o Palácio de Despachos, na Avenida Adélia Franco. “Esta é uma marcha em defesa da educação, por valorização, contra a destruição de direitos, pela devolução dos 14% dos aposentados e, principalmente, pelo respeito ao magistério de Sergipe”, disse o presidente do Sintese, Roberto Silva.

A marcha será a última atividade dos três dias de paralisação, que contaram com ato no Centro de Aracaju e adesivaço em diversas cidades sergipanas. De acordo com o Sintese, o governo Mitidieri quer destruir o triênio, que é a gratificação que professoras e professores recebem por tempo de serviço na Rede, além de alterar o pagamento da Gratificação por Atividade em Tempo Integral (GATI), reduzindo os valores pagos a professoras e professores que trabalham nesta modalidade de ensino.

Roberto Silva afirma que esta proposta foi coloca pelo secretário de estado da educação, Zezinho Sobral, na última audiência ocorrida entre o sindicato e a Secretaria da Educação e Cultura, no dia 23 de setembro. “É de conhecimento geral que, desde o início do governo Fábio Mitidieri entre as pautas de luta do Sintese está o descongelamento do Triênio, da Gratificação por Atividade de Tempo Integral (GATI), entre outras, com a garantia das suas vinculações ao vencimento de cada professora e professor da Rede Estadual de Ensino”, frisa o sindicalista.

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