Em Aracaju, Dia do Trabalhador teve marcha pelo Brasil mais justo

O Dia do Trabalhador foi celebrado, nesta quarta-feira (1º), em Aracaju. Organizada pelas centrais sindicais (CTB, CUT, a Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT), a marcha ‘Por um Brasil mais Justo’ teve concentração no antigo Farol, no bairro Farolância, zona sul da capital sergipana.

Do Farol, os trabalhadores e trabalhadoras seguiram em marcha até a Praça dos Correios, no conjunto residencial Augusto Franco. Pelo sexto ano consecutivo, o movimento sindical realiza o 1º de maio unificado, em uma demonstração de unidade.

Entre as pautas prioritárias estão a defesa de empregos decentes, correção da tabela do imposto de renda, menos juros, valorização do serviço e dos servidores públicos, aposentadoria digna, salário Igual para trabalho igual, reindustrialização e reforma agrária.

O presidente da CTB/SE, Adêniton Santana, destacou que em Sergipe as centrais estarão defendendo as pautas locais como a valorização do serviço público municipal e estadual, a valorização da Deso (contra a privatização da água, porque trata-se de um bem universal e não pode ser privatizado), valorização da saúde e educação e a valorização da agricultura familiar (que é quem coloca 70% da nossa alimentação na mesa e não o agronegócio). “Nesse sentido, nós da CTB sempre defendemos essas pautas progressistas, em defesa do povo brasileiro”, frisou.

Origem da data

Celebrado internacionalmente, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador remete à luta histórica dos trabalhadores para conquistar melhores condições de trabalho. A origem da data remonta ao movimento grevista puxado por operários estadunidenses em Chicago no final do século XIX.

No Brasil, a data passou a ser celebrada informalmente por trabalhadores no começo do século XX, e tornou-se oficial durante o governo de Artur Bernardes. A data foi amplamente explorada durante a Era Vargas, sendo parte do projeto político desse governante. Atualmente, ela é feriado nacional por determinação de uma lei de 2002.”