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Maré alta preocupa Prefeitura de Aracaju

Prefeitura quer reduzir transtornos causados pelas marés de março

As marés de março, geralmente, são as mais altas do ano. Considerando a previsão da tábua de maré para a próxima semana, cujas altas variam de 2.1 metros até 2.4 metros, entre os dias 8 e 12, a Prefeitura de Aracaju já traçou um plano de ação para o período. “Estas marés vão aumentando ao longo dos dias e quanto passam de 2.2 podem fazer refluxo”, explica o secretário de Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando. Segundo ele, isso pode ocorrer nos bairros Treze de Julho e Japãozinho.

“O que a gente vai fazer é alertar as pessoas a respeito dessa possibilidade, os horários e emitir um alerta pelo número 40199, de modo que elas possam se planejar melhor para sair de casa e voltar”, afirma. Segundo Luís Fernando, o importante é que quem mora ou que passa por essas regiões estejam cientes desses horários para que possam se precaver.

Ação da Defesa Civil

A Prefeitura atua com equipes da Defesa Civil, que, além da emissão dos alertas vão avisar nos condomínios e estabelecimentos comerciais próximos às regiões; da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na limpeza de canais e das saídas dos canais para o mar; da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), na limpeza dos bueiros, e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), no controle do tráfego  onde houver refluxo para evitar que os condutores trafeguem e tenham algum problema.

O coordenador da Defesa Civil Municipal, major Silvio Prado, explica que o refluxo ocorre quando as marés enchem demais e esvaziam demais, por influência maior da lua. Nesse processo de encher e esvaziar, elas podem aumentar em até 2.5 metros e, como os canais da cidade são interligados aos rios, também acabam sofrendo essa influência. “A água acaba fazendo o caminho inverso, ou seja, a pressão é tanta que faz a água do canal ir para as ruas, que acabam inundando”, esclarece.

A orientação da Defesa Civil para quem mora próximo a canais e rios, portanto, é a de redobrar o estado de observação da cheia deles e, percebendo esse processo, suspender os móveis o máximo possível, para salvaguardar os bens, além de retirar os carros da garagem, para que, em uma inundação, não fique com o veículo ilhado. “Também é importante evitar o contato direto com essa água, utilizando galochas e luvas, por exemplo, porque ela pode conter risco de contaminação de doenças”, destaca o major Silvio.

 Trabalho preventivo

Segundo o secretário Luís Fernando de Almeida, a Prefeitura já vem, nos últimos anos, realizando um trabalho preventivo. “Tem coisas que a gente não tem como evitar, como esse fenômeno das marés e o das chuvas, mas a gente tem que estar alertando e orientando a população, e trabalhamos preventivamente para que esse transtorno seja o menor possível para a população”, reforça.

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