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Milícias podem interferir na eleição em Sergipe

Em Sergipe foram detectadas relações entre políticos e milicianos

A Polícia Federal está monitorando a ação de milícias e facções criminosas no processo eleitoral, em todo o Brasil. Foi identificado que há riscos de interferência no sistema político em 18 estados – inclusive Sergipe.

As informações foram publicadas no domingo em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, que também destacou: hoje há registros de grupos milicianos em 23 estados da federação (incluindo Sergipe) e no Distrito Federal.

O jornal também revelou que em Sergipe e outros seis estados foram detectadas relações entre políticos e milicianos.

Grupo liderado por policial

A matéria assinalou que no interior do estado há registros de “grupo de milícia liderado por um policial que agiria vendendo segurança e atuando como grupo de extermínio na região do Vale do Cotinguiba. A ligação com um político foi alvo de investigação”.

O ponto de partida da matéria é a crescente atuação das milícias na eleição do Rio de Janeiro e o risco de expansão de grupos paramilitares para o resto do país, o que tem preocupado as autoridades. Muitas já tratam a questão como um possível problema para as eleições deste ano.

Os dados foram feitos com base em levantamentos do jornal Estadão em inquéritos, informações de serviços de inteligência policial, dados do governo e notícias publicadas pela imprensa.

A reportagem divulgou que nos últimos três meses o jornal consultou dados oficiais e estudos sobre as milícias e suas relações com a política, entrevistando autoridades, investigadores e pesquisadores sobre as causas deste problema nacional e a repercussão que ele pode causar nas disputas eleitorais deste ano.

SSP

Em conversa com o BLOG DO MAX, o assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) afirmou que não há na secretaria nenhuma investigação em relação à atuação de milícias. “Não temos denúncias neste sentido, é uma ação típica em estados maiores e não temos registros aqui”, falou.

O BLOG DO MAX solicitou mais informações sobre o caso à Superintendência da Polícia Federal em Sergipe.

Texto do Blog do Max (foto: Agência Brasil)

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