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MST realiza Jornada em Defesa da Natureza

A Jornada defende uma Reforma Agrária Popular para combater a crise ambiental

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacional em Defesa da Natureza e seus Povos, iniciada nesse sábado (1) e que vai prosseguir até o próximo dia 8. De acordo com o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil, da MapBiomas, em 2023, Amazônia e Cerrado representaram mais de 85% da área total desmatada no país.

A iniciativa anuncia a Reforma Agrária Popular como necessária e urgente para se combater a crise ambiental, por meio da democratização da terra e da massificação de um modelo produtivo baseado na agroecologia e no desenvolvimento de novas relações sociais.

A Jornada é construída na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, com a finalidade de chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos bens naturais.

Renata Menezes, da direção nacional do MST pelo Coletivo de Juventude, afirma que vivemos um cenário de destruição dos bens comuns da natureza e do lugar de vida dos povos, seja na cidade ou no campo. “Fazer a luta pela natureza é fazer a luta pela própria existência da humanidade. Quando a gente fala da humanidade, nós estamos falando da classe trabalhadora, daqueles e daquelas que são os mais atingidos pelos eventos climáticos extremos e que são vulneráveis na forma de se recuperar desse tipo de tragédia”, explica.

Ela conta também que a questão ambiental está posicionada como um tema e uma problemática do tempo histórico. Não é algo passageiro ou momentâneo. “A Jornada em Defesa da Natureza é mais uma ferramenta popular pra gente combater o avanço desenfreado do capital e do agronegócio que visa o lucro, que visa apenas os negócios, que não visa a vida e que impede que a gente construa uma relação harmônica, equilibrada entre os seres humanos e a natureza, e os lugares onde os povos vivem, os lugares onde a gente tem culturas tradicionais de cuidado com a terra, com o alimento, de produção agroecológica”, afirma.

Fonte e foto: MST

 

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