Programa ajuda o aluno que espera resultado do Enem
26 de fevereiro de 2021
As marés de março estão chegando
26 de fevereiro de 2021
Exibir tudo

Nicolelis prega lockdown nacional já

Segundo Miguel Nicolellis, a consequência do colapso de saúde é o colapso funerário

O médico e neurocientista Miguel Nicolelis disse ver uma grande chance de “colapso nacional” e defende a necessidade de um lockdown nacional, “imediato”, de 21 dias, em meio ao agravamento da pandemia do novo coronavírus. Ontem, o país registrou o recorde de novas mortes causadas pela doença nas últimas 24 horas: 1.582. “A população precisa acordar para a dimensão da nossa tragédia”, disse o cientista, em entrevista ao jornal O Globo.

Questionado sobre como o país chegou a situação em que o colapso do sistema de saúde é registrado em vários estados, Nicolelis lembrou que, diferentemente da primeira onda, quando cada estado registrou problemas num determinado período, “surgiram efeitos sincronizadores”, citando as festas de fim de ano, as eleições e o Carnaval.

Colapso funerário

“Agora, tudo está explodindo ao mesmo tempo. Isso significa que não não tem medicação, não tem como intubar, não vai dar para transferir de uma cidade para outra, não vai ter como transferir para lugar nenhum. A consequência do colapso de saúde é o colapso funerário. Cientistas não olham só o presente, mas olham o futuro, enquanto o político está pensando no hoje, em como resistir à pressão do setor X para não fechar, a despeito das mortes”, argumenta.

Classificando de “danosa” o que chamou de “ausência de comando do governo federal”, Miguel Nicolelis disse ver como grande a chance de um colapso nacional. “Não é que todo canto vá colapsar, mas boa parte das capitais pode colapsar ao mesmo tempo, nunca estivemos perto disso. Se eliminar o genocídio indígena e a escravidão, é a maior tragédia do Brasil. A ausência de comando do governo federal é danosa. Isso é uma guerra”, concluiu.

Fonte: Portal Uol

 

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *