A Secretaria da Saúde de Sergipe alerta que, apesar de ter sido declarado o fim da emergência de saúde pública contra a covid-19, a população deve continuar com as medidas de prevenção, como é o caso da atualização da caderneta vacinal dos grupos vulneráveis para a proteção contra a doença. A pasta salienta que Sergipe apresentou um aumento do número de casos da doença.
“Tem acontecido um aumento de casos gradativos em Sergipe, mas estamos realizando o monitoramento, tanto da notificação como da confirmação desses casos. Sabemos que os vírus respiratórios circulam e se transmitem com muita rapidez e, por isso, temos intensificado, junto aos municípios, a necessidade da coleta regular com os hospitais, para que possamos identificar o mais rápido possível, caso essa nova sublinhagem esteja por aqui”, explicou o diretor.
A principal medida de prevenção para o aumento de casos é a vacinação. Pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose da vacina há mais de seis meses podem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para atualizar a caderneta com a segunda dose de reforço da vacina bivalente. Além disso, transplantados, pessoas vivendo com HIV, portadores de doença renal crônica em hemodiálise e pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico podem buscar a dose de reforço.
Orientações
O vírus da Covid-19 possui alta transmissibilidade e não se diferencia de outras doenças respiratórias. Em caso de aparecimento de sintomas, é importante realizar a coleta por meio de um teste rápido ou, se a pessoa estiver em um ambiente hospitalar ou em uma unidade de saúde, o PCR, que é capaz de identificar as variantes e as subvariantes.
Além disso, a utilização de máscara em ambientes de alta circulação é imprescindível para evitar a transmissão e o agravamento no número de casos, seguindo as recomendações de acordo com as evidências científicas e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Vale reforçar que, para qualquer vírus respiratório, a lavagem de mãos ou uso do álcool 70% protege bastante, porque, apesar de a transmissão ser respiratória, a maior parte do contato se dá por meio das nossas mãos, que encostam em superfícies infectadas e levam esse vírus para os nossos olhos, boca, e com isso traz a infecção”, salientou Marco Aurélio.
Fonte e foto: Ascom/Saúde