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Crescem as diferenças entre os homens e as mulheres

Segundo Maria Luísa, a mulher acabou triplicando as suas responsabilidades

A pandemia impôs um novo ritmo a todos, mas para as mulheres os desafios são maiores. Tarefas domésticas, família, cuidados e uma rotina home office que parece não ter fim. Mesmo atuando em várias frentes, a multitarefa nem sempre é valorizada, principalmente quando o assunto é concorrência por uma vaga no mercado de trabalho.

“A mulher acabou triplicando as suas responsabilidades, uma vez que as que já estão no mercado, precisam dar conta da casa e dos filhos, e como estão em home office, é tudo ao mesmo tempo. Óbvio que observamos figuras masculinas com suporte, mas culturalmente a carga acaba sendo da mulher”, comenta Maria Luísa Teodoro, coordenadora do Unit Carreiras .

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho foi tema da série “A vaga é sua”, publicada pelo Linkedin e traz um retrato acentuado gerado pela pandemia da Covid-19. Dados do Ipea, apresentados na newsletter, apontam que o percentual de mulheres no mercado de trabalho foi de 45,8% no terceiro trimestre de 2020, acima apenas do nível registrado em 1990, quando foi de 44,2%, ou seja, a participação feminina no mercado brasileiro atingiu o pior nível em 30 anos no primeiro ano da crise gerada pelo coronavírus.

Cargos de liderança

Nesse cenário, a pergunta que salta é: quais as estratégias de apoio à mulher em busca de oportunidades profissionais em 2021? No entendimento da assessora administrativa da Vice-Presidência de Estratégia, Internacionalização e Inovação do Grupo Tiradentes, Cláudia Lima, espaços de escuta em ambiente laboral podem trazer muitos benefícios. “Desenvolver políticas temáticas que possam trazer a igualdade de gênero e assim permitir que mais mulheres possam assumir cargos de liderança. É preciso valorizar a capacidade da mulher em desenvolver múltiplas tarefas no dia a dia, baseado na experiência de muitas em Home Office durante a pandemia”, diz.

Diante de perspectivas ainda incertas, a sugestão de Cláudia Lima é pensar em como ampliar os horizontes investindo em conhecimento e tornando o ambiente mais igualitário em competitividade. “Acredito que a busca do conhecimento deve ser constante para alcançar novos voos e abraçar as oportunidades”, fala. O momento, de fato, segundo Maria Luísa, exige buscar estratégias para suplantar essa fase.

“Mesmo diante desse cenário é possível pensar em estratégias, exemplo disso é o empreendedorismo com acionamento da rede de network com as amigas, ou ainda, investir nas possibilidades de novas carreiras, novos conhecimentos e experiências. Com isso vamos retomando o nosso papel e posição dentro do mercado. É importante se manter motivada, buscar o autoconhecimento e não perder de vista que a mulher é capaz, tudo é uma questão de oportunidade”, finaliza.

Assessoria de Imprensa da Unit

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