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Panificadores prometem reajustar preço do pão francês

Quem não dispensa um pãozinho francês bem quente todo dia de manhã não vai gostar nada de saber que o preço do produto poderá sofrer reajuste devido à alta do dólar. É que a matéria-prima principal, o trigo, é precificado de acordo com o valor da moeda estrangeira, fazendo com que a saca suba muito. Por isso, a estimativa é de que o pão seja reajustado entre 5% e 10%.

De acordo com o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Sergipe (Sindipan-SE), de janeiro até agora, a saca de 50 kg do trigo teve uma variação de em média 10% no preço. Vendido por cerca de R$ 106, hoje o produto está custando na faixa de R$ 118 a R$ 125.

“Em virtude desse aumento de preço, o sindicato está orientando que os donos de padarias avaliem os custos de sua produção, o preço da matéria-prima e repassar um aumento que pode variar de 5% a 10%. Os empresários são livres para fazer esse repasse ou não ao consumidor. Não podemos estabelecer um valor, apenas orientar, já que cada um é livre para praticar o seu preço”, explicou José Rodrigues, presidente do Sindipan.

Ainda segundo ele, mesmo com o aumento do dólar, o preço do pão em alguns estabelecimentos, a exemplo do dele, pode ser contido um pouco mais, porque ainda está com estoque de trigo comprado antes da elevação da moeda americana. “Algumas padarias podem ainda estar com o estoque de farinha comprado quando o dólar ainda estava reduzido e, possivelmente, só irão repassar o preço do produto ao consumidor quando uma nova carrada for comprada pelos moinhos”, completou.

Aliado ao aumento dólar, há ainda o reajuste do salário mínimo, que também deve custar mais para o empresariado e, consequentemente, sobre os custos da empresa. “O empresariado não quer repassar esses custos para o consumidor porque entende que o pão é um alimento essencial na alimentação dos sergipanos, é cultural consumi-lo pela manhã e também à noite. É um item popular que se encarecer pode ser substituído por um pacote de cream cracker, por exemplo, e isso a gente não quer”, finalizou José Rodrigues.

Fonte: Jornal da Cidade (Foto: R7.com)

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