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Peritos da PF conhecem a necropsia feita na vítima dos policiais rodoviários

Os peritos da PF ficaram satisfeito com o trabalho do IML

Peritos da Polícia Federal estiveram no Instituto Médico Legal de Sergipe para conhecer detalhes sobre a necropsia feita no corpo de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, morto por asfixia após ter sido trancado numa viatura da Polícia Rodoviária Federal cheia de gás tóxico. O caso, que abalou o Brasil, aconteceu na cidade sergipana de Umbaúba, na última quarta-feira (25). Quatro policiais rodoviários são acusados pela morte bárbara de Genivaldo, que era portador de esquizofrenia.

Genivaldo de Jesus não resistiu aos gases tóxicos

Segundo Vitor Barros, diretor do IML de Sergipe, os peritos criminais e médicos legistas da Polícia Federal tiveram acesso aos exames realizados no interior do instituto e conheceram os procedimentos adotados para a coleta de material biológico, que foi encaminhado para trabalhos complementares no Instituto de Análise e Pesquisas Forenses (IAPF). Vitor revelou que o corpo de Genivaldo chegou às 18h20 da quarta-feira, tendo sido iniciado o processo de identificação por meio da papiloscopia e, em seguida, encaminhado para o exame de necropsia.

Peritos satisfeitos

“Mostramos, de forma detalhada, todo o trabalho que foi feito no IML. Os profissionais da Polícia Federal ficaram satisfeitos com o resultado. Eles agora vão fazer o trabalho pericial no local da ocorrência. Nos colocamos á disposição para qualquer trabalho extra, pois nossa Perícia hoje tem um boa estrutura para oferecer serviços a outras Instituições”, explicou Victor Barros.

Foi identificado, de forma preliminar, que Genivaldo de Jesus teve como causa da morte insuficiência aguda secundária a asfixia. A asfixia é quando ocorre alguma obstrução ao fluxo de ar entre o meio externo e os pulmões. Essa obstrução pode se dar através de diversos fatores e nesse primeiro momento não foi possível estabelecer a causa imediata da asfixia, nem como ela ocorreu. Os laudos serão concluídos e encaminhados para a autoridade policial responsáveis.

Fonte e foto: Ascom/ SSP-SE

 

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