A Petrobras prevê construir plataformas próprias para o projeto de produção de óleo e gás no Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP) caso a licitação para afretamento não seja viável. Esta informação é do diretor executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação da petrolífera, Carlos Travassos.
O cenário complicado para a contratação de navios-plataforma (FPSOs) no mercado internacional está reacendendo debates sobre o financiamento da construção nacional e o Fundo de Marinha Mercante (FMM). Segundo o site de notícias EPBR, no caso de Sergipe, a estatal lançou em abril do ano passado licitação para afretar dois FPSOs, com capacidade de produzir 120 mil barris por dia cada, mas a concorrência já teve o prazo prorrogado três vezes, em meio a um ciclo de alta no mercado global.
O projeto SEAP prevê a produção de 240 mil bpd de petróleo e a exportação de até 18 milhões de m³/d de gás natural a partir de 2028, segundo a última revisão do plano estratégico da Petrobras. Estudo da Fundação Getúlio Vargas Energia mostra que o potencial de Sergipe pode ser bem maior, com uma oferta de até 40 milhões m³/dia de gás natural a partir do uso do Terminal de GNL da Eneva e o gás onshore, distribuído por meio de Gás Natural Liquefeito (GNL) em pequena escala e Gás Natural Comprimido (GNC).
Fonte: Portal EPBR (Foto:GS)