A petrolífera Enauta está otimista quanto ao futuro da Bacia Sergipe-Alagoas. A revelação foi feito pela empresa, nesta quinta-feira (12), durante a divulgação de seus resultados financeiros e operacionais do ano passado. A companhia fechou o período com lucro líquido de R$ 215,5 milhões, o que representa uma queda de 49,3% na comparação com 2018. Apesar disso, a petroleira está se preparando para iniciar a perfuração exploratória na área no começo de 2021.
Segundo relatório da Enauta, “com a aquisição de mais três blocos em setembro de 2019, em conjunto com nossos parceiros, temos 30% de participação em um total de nove blocos na Bacia Sergipe-Alagoas”. A empresa revela, ainda, que o sistema petrolífero principal do território sergipano e alagoano “é semelhante ao de outras descobertas realizadas no Suriname, na Guiana Francesa e na Costa Oeste africana, onde foram identificados prospectos com volumes materiais de recursos petrolíferos”, explicou.
A companhia também comentou sobre a crise atual no valor do petróleo, desencadeada após um confronto de preços entre Arábia Saudita e Rússia. “Entendemos que o cenário atual traz uma volatilidade maior para o nosso negócio, especialmente no curto prazo. Quando olhamos a curva de preço futuro, a variação dos preços no longo prazo foi menos significativa e por hora, não altera os planos de investimento da Companhia”.
Sobre a Enauta
A petrolífera Enauta começou como parte de uma empresa de perfuração, a Queiroz Galvão Óleo e Gás, em 2001, quando o mercado começou a abrir A empresa participou dos primeiros movimentos exploratórios por meio de parcerias com a Equinor, a Total e outras empresas que estavam entrando no Brasil. Também ajudou outras empresas a entrar no mercado brasileiro, como a Premier Oil e a ex-Pacific Rubiables. Depois de abrir seu capital, em 2011, mais oportunidades se abriram para a Enauta.
A empresa foi criada com foco em águas profundas e para operar algumas áreas, mas não muitas. Seu pessoal técnico, em sua maioria, veio dos planos de aposentadoria antecipada da Petrobras, de modo que a petrolífera deixou de lado um processo de construção de conhecimento que a maioria das empresas que vem para o Brasil ainda não passou. É muito comum os recém-chegados procurarem a companhia porque sabem que ela conhece as bacias e os processos logísticos.
Com informações do site Petronotícias