Vítima de pneumonia, padre está na UTI em Aracaju
25 de agosto de 2022
Os deserdados da campanha em Sergipe
25 de agosto de 2022
Exibir tudo

PF faz operação em 11 municípios de Sergipe

A operação da PF cumpriu nove mandados de prisão preventiva

A Polícia Federal (PF) deflagrou em Sergipe, nesta quinta-feira (8), a Operação “Palude 2”, visando obter mais provas sobre a atuação de uma possível organização criminosa especializada no desvio de recursos públicos. O trabalho investigativo teve início em 2020, visando apurar supostos desvios de recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, no município sergipano de Pacatuba. A ação desta quinta-feira cumpriu nove mandados de prisão preventiva e outros 61 de indisponibilidade de bens dos suspeitos.

Dinheiro encontrado na casa de um suspeito

Participam da operação 200 policiais federais e oito auditores da Controladoria Geral da União nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Pacatuba, Propriá, Carira, Itabaiana, Itaporanga, Malhador, Simão Dias, e em Cipó (BA, Itapicuru (BA), Ribeira do Pombal (BA), Maceió (AL), Barra de São Miguel (AL), Marechal Deodoro (AL), Vitória (ES) e São Borja (RS). Segundo a Polícia Federal, os prejuízos causados aos cofres públicos são superiores a R$ 21,5 milhões. Somente em Pacatuba os danos ao erário superam a casa de R$ 1 milhão, recursos que eram para ter sido usados no combate ao coronavírus.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, após procedimentos de busca realizados na primeira fase da operação, as análises indicaram que as seis empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos compunham a mesma organização criminosa. A título de exemplo, na residência de um dos investigados foi localizada farta documentação relativas a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com o objetivo de vulnerar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.

Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: Ascom/PF-SE

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *