O programa Aracaju Sustentável, que integra o Planejamento Estratégico e é desenvolvido pela a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) desenvolve uma série de ações de arborização em toda a capital. Nele está incluído o Projeto Aracaju Mais Verde. Com o objetivo de transformar os principais pontos da cidade em locais mais verdes, ou seja, com mais indivíduos arbóreos, o projeto conta com a participação da comunidade, que fica encarregada de cuidar das mudas de árvores plantadas pela Sema.
“A Prefeitura garante a assistência técnica, as mudas e materiais, realiza o plantio e a comunidade se encarrega de cuidar das árvores. O Aracaju Mais Verde tem essa característica da participação popular, tanto demandando o plantio, como também em uma ida voluntária ao horto municipal no Parque da Sementeira, pois lá existem mudas disponíveis”, explica o secretário do Meio Ambiente, Alan Lemos.
Escolha de mudas
A segunda vertente de plantio com participação popular a qual o secretário se refere é a escolha de mudas realizadas pela própria população. Qualquer cidadão pode ir ao Horto, escolher uma muda, sob orientação profissional, e levar para fazer o plantio onde preferir. “Nesse caso, nós não plantamos diretamente, junto com a pessoa, mas vamos orientá-la a levar a muda adequada, sem nenhum custo”, salienta o secretário.
Uma das finalidades desses projetos é aumentar a mancha verde em Aracaju. Assim, nos últimos três anos, cerca de 20 mil elementos vegetais já foram plantados na cidade, o que não inclui apenas árvores, mas também outros indivíduos arbustivos.
Com relação ao número de árvores, a Sema realizou, em três ano, o plantio de 7.114 mudas. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, a meta é que mais de 10 mil árvores sejam plantadas até o fim da gestão. “A gente planeja plantar cerca de 30 mil elementos vegetais, e que um terço deles sejam árvores, para que isso tenha um impacto significativo na cidade”, ressalta Alan.
A ideia é que as árvores sejam plantadas tanto em locais públicos, parques e praças, por exemplo, como nas áreas abertas das residência. Dessa forma, a Prefeitura traz diversos benefícios para a cidade.
Paisagismo
“Nós somos uma cidade tropical e árvores adequadas trazem sombreamento. As árvores também atenuam a emissão de gases de efeito estufa, e uma das maneiras de reduzir o impacto no aquecimento é plantar mais árvores, ajudando assim a compensar a liberação do CO². Outro benefício é o paisagismo, pois as pessoas gostam de ver ambientes bonitos e as árvores junto com os outros elementos arbustivos contribuem para tornar o cenário mais agradável. São vários benefícios que justificam a necessidade de implementar uma política pública de arborização na cidade”, afirma o secretário.
Além dos projetos prioritários do Planejamento Estratégico, há também o Nosso Pomar e o Muda Mangue. O primeiro deles diz respeito à ação de plantio de árvores frutíferas nas escolas da rede municipal de ensino. Já o Muda Mangue, é o trabalho de recuperação de áreas de manguezal degradadas, que são recuperadas através do plantio.
Já foram contemplados com os plantios os bairros Jardins, Aeroporto, Farolândia, Coroa do Meio, Jabotiana, Centro, Santa Maria, São José, Suíça, 18 do Forte, Aruana, Soledade, São Conrado, Atalaia, Industrial, Soledade, 17 de Março, Bugio, Ponto Novo, Siqueira Campos, Santo Antônio, Inácio Barbosa, Bugio e Luzia.
Inventário
Uma peça fundamental para todo esse trabalho de arborização na cidade é o Inventário de Arborização Urbana, que também faz parte do Planejamento Estratégico da Prefeitura. O Inventário possibilita quantificar as árvores existentes na cidade, suas condições, onde elas se localizam e outras informações necessárias para que a Sema desenvolva a plantação vegetal na cidade.
“O inventário permite ter um mapa, de modo que se possa antecipar a substituição, possa ter clareza do impacto daquilo que tem na cidade como um todo. Isso é um projeto que devemos finalizar esse ano, inclusive tornando público”, revela Alan Lemos.
O secretário destaca ainda que, ter um inventário garante a fiscalização da supressão de árvores, que não pode ser realizada sem a autorização do município. “É uma ferramenta importante para gerenciar os ativos vegetais da cidade”, explica.
“Na Hermes Fontes, o inventário é que nos possibilitou saber exatamente quantas árvores estão e quais as condições de saúde delas. Nós temos na Hermes Fontes 627 árvores plantadas naquele corredor. Alguns por cento delas estão com área comprometida. O inventário permite planejar a arborização”, diz o secretário, destacar que, nesta avenida, para compensar a supressão das 258 árvores comprometidas, 285 serão plantadas no corredor e mais 265 no entorno, totalizando o plantio de 550 árvores.
Fonte e foto: Secom/PMA