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Plataforma mostra por rua contaminação da Covid-19

A plataforma foi criada pelo estudante de medicina Faissal Nemer Hajar

Um projeto nascido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) cruza dados do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com algoritmos em um mapa para estimar o risco de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-CoV2) por rua e bairro no Brasil. O projeto “Juntos contra o Covid” funciona gratuitamente e classifica de baixo a alto o risco de contrair Covid-19 no entorno de sua residência ou trabalho.

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O que está por trás do mapa é um trabalho colaborativo e anônimo, que compila formulários respondidos pela internet sobre contato com pessoas contaminadas, viagens ao exterior, condições de saúde, entre outras questões. Quanto mais pessoas respondem, mais próxima a estimativa, ou seja, como outros aplicativos de mapeamento (como os de trânsito), quanto mais participantes, maior a eficiência de projeção do risco. A atualização é realizada a cada cinco minutos e marca de vermelho as regiões mais vulneráveis, do ponto de vista de concentração de casos suspeitos, proximidade de unidades de saúde etc.

A plataforma foi criada em março, pelo estudante de medicina Faissal Nemer Hajar, de apenas 20 anos, que já participou de especialização em pesquisa clínica na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O projeto inicialmente atendia apenas à cidade de Curitiba, no Paraná. Hoje, recebe apoio de doações e de referências de empresas de tecnologia, a exemplo da Amazon Web Services e do Cloudster, e realiza estimativas quanto às maiores cidades do Brasil.

O resultado apresentado é uma projeção de tendência. Em outras palavras, não serve de fonte oficial ou ferramenta absoluta para guiar medidas de mitigação do vírus, nem de motivo plausível para relaxar as recomendadas medidas de isolamento físico e profilaxia. A vulnerabilidade do resultado se dá por partir do pressuposto de que as pessoas que respondem ao formulário contam toda a verdade, sem a necessidade de dupla checagem posterior. É com essas respostas que o mapa é alimentado.

Fonte e ilustração: Diário de Pernambuco

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