Três quilos de skunk, considerada uma “super maconha”, foram apreendidos, nesta sexta-feira (22), pela Polícia Rodoviária Federal no quilômetro 95 da BR-101, município de Nossa Senhora do Socorro. Segundo os agentes federais, eles faziam o trabalho de fiscalização na rodovia quando abordaram o veículo GM/Prisma, com placas do Rio Grande do Norte. Durante a revista detalhada no interior do carro eles encontraram seis pacotes com a droga, escondidos na lataria.
O motorista do carro, uma pessoa de 36 anos, disse aos policiais rodoviários federais que pegou o veículo já com a droga na cidade de São Paulo, acrescentando que o destino da viagem seria o estado do Rio Grande do Norte. Ele e mais dois ocupantes do veículo foram detidos e encaminhados à delegacia de Polícia Civil, onde responderão pelo crime de tráfico de drogas.
O skunk
Resultado de alterações genéticas, o skunk é uma droga produzida em laboratório através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”. Por ser feita a partir da própria Canabis, o skunk possui os mesmos efeitos, porém potencializados: palidez, excitação, risos, depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos avermelhados, dilatação das pupilas e alucinações.
Os efeitos do skank podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum. Esses estímulos são tão intensos, que às vezes os danos causados no cérebro podem ser irreversíveis. A droga possui um preço muito caro se comparado com outras drogas, já que geralmente é importado da Europa e consumido apenas por pessoas de classes sociais mais altas. A depender da região, um quilo do entorpecente pode custar R$ 30 mil.
Fonte e foto: PRF/SE