A Polícia Civil de Sergipe tem, pela primeira vez, um piloto de aviação representando a equipe policial. Carlos Rubens, comandante de aeronave do Grupamento Tático Aéreo (GTA), entrou para a Polícia Civil em 2009, trabalhando em praticamente todo o estado de Sergipe antes de se tornar piloto.
Ser policial era um sonho, assim como ser piloto também. Não existia aviação na PC do Estado, mas havia um no GTA. Com mais de 700 horas de vôo, hoje Rubens é o primeiro piloto de aeronave da Polícia Civil de Sergipe.
O comandante conta como começou a sua paixão pela aviação: “Em uma dessas operações, na fronteira do município de Cristinápolis, o GTA foi chamado, e no meio da ocorrência eu fiquei admirando o Falcão 01 enquanto ele dava apoio a nossa escolta. Tiraram uma foto desse momento que ficou emblemática na minha história policial. Inclusive sendo usada para ilustrar algumas matérias no site da SSP.”
Apoio superior
A delegada-geral Katarina Feitoza deu todo apoio e incentivo para que ele pudesse ingressar na equipe do Grupamento Tático Aéreo (GTA). A delegada tinha conhecimento do curso de piloto e chamou Rubens para fazer parte da equipe do GTA representando a Polícia Civil.
“Busquei de toda forma estudar e passar nas bancas da Anac para me tornar piloto e me tornar comandante em 2019, seis anos após ingressar na Polícia Civil é dar um retorno a delegada Katarina mostrando que estamos no caminho certo. Que o investimento deu certo”, completou.
Para se tornar comandante de uma unidade aérea de segurança pública é preciso ser piloto checado pelas bancas da Anac, ganhando experiência acumulando horas de voo em missões sejam policiais ou aeromédicas, até totalizar no mínimo 500 horas de prática e preparo técnico profissional.
Aprovado com êxito
Após completar essas horas, a unidade começa a avaliar e treinar o piloto para se tornar comandante. Se o candidato passar em todas as etapas com êxito, será avaliado pela corporação. Essa é a prova mais importante: ter o reconhecimento de todos os comandantes que integram aquela unidade. E o comandante teve o aval unânime.
“Eu, como policial civil, fazer parte dessa equipe é um orgulho e também uma responsabilidade, de fazer o melhor a cada dia. Me especializando, estudando e trabalhando. É um sonho estar aqui no falcão. É um sonho que se realiza a cada serviço, mas é uma responsabilidade muito grande, pois estou com os melhores, na melhor equipe, disposta a ajudar um policial e a sociedade sergipana com o nosso trabalho”, finalizou o comandante.
Fonte e foto: SSP/SE